Flávio Lima promete ser a voz das reivindicações dos militantes do MpD e da sociedade em geral
Flávio Lima, candidato às eleições para a Comissão Política Concelhia do MpD em São Vicente marcado para 03 de abril, promete ser a voz das reivindicações dos militantes do partido, mas também das expectativas do povo de São Vicente. O objectivo cimeiro, afirma este deputado municipal ventoinha, é servir o município, a ilha e o país e dar a cara por quaisquer reclamação justa e com fundamento. Em suma, promete ser uma voz activa para ajudar a resolver os problemas.
De acordo com este concorrente, que é formado em gestão de empresas e tem 37 anos, o desafio para encabeçar uma lista à CP concelhia do MpD em São Vicente foi-lhe lançado há cerca de um ano por um grupo de militantes, que fez um trabalho junto das bases para aferir da aceitação da ideia. Com os resultados em mãos, e depois de muita ponderação e consulta a pessoas amigas e próximas do partido, decidiu abraçar este projecto, que propõe ser de renovação. “A minha ideia é fazer uma renovação do partido não ao nível dos princípios e valores, mas sim trazer uma nova forma de fazer política e de estar dos partidos. Apostamos em uma política de proximidade e na formação de novas lideranças. Temos sentido que os partidos – não apenas o MpD – têm vindo a sofrer algum desgaste, daí que os próximos tempos são desafiantes para os partidos dado a sua importância no nosso sistema democrático.”
Para isso, Flávio Lima defende que o partido precisa estar mais próximo dos seus militantes e simpatizantes, mas também da sociedade civil mindelense. Precisa ter uma nova abordagem e uma nova forma de comunicar não apenas com os militantes, mas com toda a sociedade. “Acho que, nesta perspectiva, posso acrescentar valores ao MpD, que já é um partido vencedor e organizado, mas pode ainda melhorar. Falo essencialmente a nível da organização interna, passando concretamente pelos núcleos de base nas zonas. Iremos ter pessoas com informações actualizadas e uma presença mais forte nos bairros, mais próximos das pessoas”, enfatiza.
Quanto ao relacionamento com o poder local, o candidato afirma que quer ser a voz das reivindicações dos militantes e amigos do partido, mas também daquilo que são as expectativas e exigências do povo de S. Vicente. Isto porque, frisa, o seu objectivo é apenas servir o município, a ilha e o país e, desde que seja uma reclamação justa e com fundamento, vai sempre dar a cara. “Seremos mais uma voz activa para ajudar a resolver os problemas da ilha. Queremos ser um partido aberto, dialogante, activo e que se comunica. Para isso, iremos apostar em um trabalho de equipa. Temos aliás uma proposta que passa pela criação um Conselho Consultivo da Comissão Politica Concelhia onde teremos todos os ex-dirigentes, coordenadores e pessoas de proa que já desempenharam algumas funções ao mais alto nível no MpD ou a nível da governação para nos orientar e dar algum subsidio para termos uma comunicação mais próxima daquilo que a sociedade ambiciona e espera de nós.”
Mesmo com três candidaturas perfiladas à Comissão Política Concelhia de SV, a sua, a de Armindo Gomes e a de Vander Gomes, Flávio Lima não espera qualquer conflito com os adversários porquanto, afirma, a sua candidatura está focada nas suas ideias, projecto e objectivos. “ Não estamos preocupados em atacar ninguém. Penso que se os outros candidatos tiverem a mesma postura, não teremos nenhum problema, até porque somos todos companheiros do partido. Neste momento somos adversários porque cada um tem a liberdade de apresentar as suas ideias e a sua plataforma, e cabe a nós todos aceitar o veredicto dos militantes. E iremos continuar para o partido depois do dia 3 de abril, aceitando a escolha dos militantes”, assevera.
Mas o candidato ventoinha mostra-se confiante de que vai merecer a confiança da maioria dos militantes, tendo em conta o feedback positivo que tem vindo a receber nos contactos que tem feito com as bases. Aliás, acredita que a sua força está exactamente ali, pelo que pretende, logo após as eleições, formar núcleos de três a cinco militantes em cada zona da ilha, com a missão de estar em contacto permanente com os moradores e serem intermediários entre a população e a coordenação local do MpD. E, lá onde houver dificuldade promete deslocar ao terreno para tentar resolver, encaminhar e levar as informações a quem de direito para que se tomem medidas rapidamente.