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FA assina protocolo com instituições da aviação para operar aeronave da Guarda Costeira

As Forças Armadas assinou três importantes protocolos com a Agência de Aviação Civil, a TACV Cabo Verde Airlines e a Cabo Verde Handling para operar a aeronave da Guarda Costeira, que deverá chegar ao arquipélago em agosto, anuncia o Chefe de Estado-Maior das FA.

A cerimónia teve lugar na terça-feira, no Auditório do edifício do Estado-Maior das Forças Armadas. Durante o seu discurso, o Contra-Almirante António Duarte Monteiro destacou a relevância do evento para as instituições participantes, enfatizando a importância da colaboração interinstitucional, especialmente com a aquisição de uma nova aeronave adaptada às necessidades do país. 

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“Este avião será operado pela Guarda Costeira, cuja missão inclui a defesa dos interesses económicos no mar e a prestação de serviços de busca e salvamento”, sublinhou o Chefe de Estado-Maior, ressaltando a necessidade de parcerias para garantir que a aeronave opere de acordo com os padrões de segurança exigidos. Agradeceu os envolvidos pelo empenho na criação das condições necessárias para a operacionalização eficiente e segura do aparelho.

A assinatura desses acordos, defendeu o CEMFA, representa um passo significativo para o desenvolvimento do sector aeronáutico das Forças Armadas de Cabo Verde. “A parceria com a Agência de Aviação Civil, a TACV – Cabo Verde Airlines e a CV Handling promove a integração de esforços entre as Forças Armadas e as principais entidades da aviação, abrangendo áreas estratégicas como segurança, manutenção de aeronaves e gestão de operações aeroportuárias.”

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Por seu turno, o presidente da Agência de Aeronáutica Civil, Mário Margarito Gomes, sustentou que Cabo Verde está a criar um ambiente seguro no que tange a aviação militar, possibilitando a atração e retenção dos melhores quadros nacionais. Já o administrador da CV Airlines, Carlos Salgueiral, prometeu disponibilizar todos os recursos para ajudar a Guarda Costeira a operar o aparelho, que vai ter uma matrícula civil e trabalhar em todos os aeroportos e aeródromos do país.

Em setembro do ano passado, recorde-se, o Governo anunciou que um avião para vigilância, emergência médica, busca e salvamento, adquirido nos EUA, deveria chegar ao país até final do primeiro trimestre de 2024. Informava na altura que a fabricação respeitava as especificações técnicas exigidas por Cabo Verde e que foram adaptadas às missões específicas das Forças Armadas.

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“A aeronave já vem com a configuração de Evacuação Médica (MEDAVEC), mas passará por um processo de incorporação da configuração ISR (Intelligence Surveillance Reconnaissance), atendendo as necessidades operacionais especiais da GC. Ou seja, vai ser aprimorada para o cumprimento das missões de fiscalização, busca e salvamento e bem assim de patrulhamento marítimo”, reforçava.

Correia e Silva garantia ainda, em jeito de conclusão, que as fases deste projeto seguiam um programa e um cronograma de ações elaborados pela Comissão de Implementação da Aviação Militar (CIAM).

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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