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Electra contabiliza 24,4% de perda da produção nacional de electricidade em 2022

A Electra registou uma perda total de 24,4% da produção nacional de electricidade em 2022. A nível da produção de água, a filial Electra Norte declarou uma perda na ordem dos 44,1%, enquanto que a Electra Sul notificou apenas 2,9% de desperdício. 

Estes são os principais dados e indicadores técnicos provisórios que irão constar do Relatório de Contas de 2022, relativos à Produção, Transporte, Distribuição, Comercialização de Eletricidade e Água e Microgeração. Estes referem que a empresa produziu 468.936.643 kWh de Eletricidade e 9. 770.145 m3 de Água. No entanto, vendeu apenas 308.503.615 kWh de Eletricidade e 7.560.682 m3 de Água. 

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O documento, ainda provisório, explica que as Centrais de Produção Térmica da empresa consumiram 16.683.475 litros de gasóleo, 10.378.343 litros de Fuel, 180, 62.541.773 litros de Fuel 380 e 51.494 litros de MDO. Já relativamente a Microgeração, indica que teve 59 clientes e a Energia injetada foi de 350.050 kWh, com uma taxa de penetração de 0,07%.

“As perdas totais de eletricidade foram de 114.547 15 kWh (24,4% da produção nacional), as perdas totais de distribuição de água da Electra Norte foram de 44,1% m3 (42,7%) e as perdas de água em alta da Electra Sul foram de (2,9%)”, especifica. 

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 No que toca a qualidade e fornecimento dos serviços, prossegue, o SAIFI foi de 16,8 interrupções (Electra Norte) e 29,3 interrupções (Electra Sul), e o SAIDI foi de 22,9 horas (Electra Norte) e 66,1 horas (Electra Sul).

A Electra terminou 2022 com 165.240 clientes ativos de Eletricidade e 33.087 de Água. “Do total dos clientes, 16.927 são beneficiários da tarifa social de eletricidade e 1.028 da tarifa social de água”, diz, destacando que, do total de clientes activos de electricidade, 6.790 tem contadores pré-pagos. 

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A empresa informa, por outro lado, que a Iluminação Pública consumiu 34.115 kWh de energia elétrica, para um total de 49.232 focos luminosos. 

Em jeito de remate, a Electra lança um apelo aos clientes para pagarem as suas facturas de Energia Elétrica e Água e pede que continuem a denunciar as práticas e os crimes de furto e fraude de energia elétrica.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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