O Governo garante que os profissionais de saúde vão ser os primeiros a serem vacinados, contrariando assim as noticias que vem circulando nos últimos dias, citando uma afirmação do vice Primeiro-ministro, Olavo Correia, que avançou que cerca de 10 mil funcionários ligados ao setor do turismo, na primeira fase.
Segundo o Executivo, a proteção da vida e a saúde dos cabo-verdianos estão no primeiro plano no combate a pandemia da Covid-19. Neste sentido, Cabo Verde alinhou-se às melhores práticas internacionais, visando a proteção das empresas, dos empregos e dos rendimentos. “Adoptamos um conjunto de iniciativas e realizamos investimentos importantes para criar confiança na segurança sanitária e na nossa economia, perspetivando a retoma do turismo, a recuperação, a estabilização e a aceleração do crescimento económico”, lê-se no comunicado, que realça ainda que a vacinação contra o Sars-Cov2 ocupa a primeira linha de prioridades e tem sentido de imperatividade na execução do Orçamento do Estado 2021.
A nota prossegue dizendo que, neste sentido, o Governo de Cabo Verde está a acelerar os passos para a execução do Plano de Vacinação contra a Covid-19 e já garantiu recursos para materializar este plano. “Estão mobilizados 5 milhões de dólares junto do Banco Mundial e mais 10 milhões no quadro de um projecto regional”, assevera.
Quanto à vacinação em si, esta diz que Cabo Verde vai adoptar o modelo padrão que vem sendo aplicado noutros países. “Vamos garantir a vacinação de pelo menos 95% da população de risco na primeira fase. Priorizamos os profissionais de saúde, as pessoas com maior risco de ter a forma grave da Covid-19 e que, por conseguinte, poderão esgotar a capacidade de resposta do Serviço Nacional da Saúde”, clarifica.
Seguem-se a Policia Nacional, a Protecção Civil, as Forças Armadas e as pessoas que trabalham no domínio do turismo, no sentido de dar mais segurança aos turistas. acrescenta o documento. Sobre este particular, de acordo com a informação avançada pelo Gabinete de Comunicação e Imagem, o Governo está a seguir as melhores práticas internacionais.
Em jeito de remate, esta informa que a mobilização da vacina está a ser feita utilizando uma abordagem assente em três eixos importantes: comercial, político e diplomático, em colaboração com os parceiros internacionais, Organização Mundial da Saúde e o Banco Mundial. Por isso, apela à serenidade no tratamento da pandemia que é de elevada sensibilidade e cujo combate requer o contributo de todos.