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BestFly volta a operar com dois aviões e promete normalizar voos

A BestFly Cabo Verde volta a operar com dois aviões,  depois de a Agência da Aviação Civil ter suspenso o certificado de navegabilidade de um dos ATRs  72-600 da TICV, operado por esta companhia aérea. Agora a empresa informa em comunicado, assinado pelo seu presidente do Conselho de Administração, que vai normalizar a partir deste domingo a sua programação de voos, retomando a sua operação normal com as duas aeronaves que compõem a sua frota.

Na nota, a BestyFly Cabo Verde informa ainda que as “disrupções” verificadas nos últimas dias, que obrigaram ao cancelamento e reprogramação de vários voos, deveras às dificuldades existentes na cadeia de fornecimento e logística, que se verifica na indústria da aviação a nível internacional e que após vários esforços, pessoais e financeiros, foi possível regularizar a situação.

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“Somos também a informar que a empresa não se revê nas informações postas a circular nos vários meios de comunicação social nacionais e redes sociais, e que a BestFly, enquanto grupo de aviação internacional pauta pelos mais elevados padrões de segurança operacional e de excelência de serviço ao cliente, no entanto reconhecemos que os últimos dias causaram transtornos aos nossos passageiros e uma vez mais pedimos as nossas sinceras desculpas”, diz.

O PCA, Nuno Pereira, diz ainda que o objectivo da TICV/BestFly Cabo Verde continuará servir o arquipélago e os cabo-verdianos, assegurando a conectividade aérea interilhas de forma segura e sustentável. Esta declaração entra, no entanto, em clara contradição com as fotos postos a circular nas redes sociais do alegado pneu “careca” que ditou a suspensão do certificado ao aparelho.

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A Agência de Aviação Civil, recorda-se, suspendeu o certificado de navegabilidade do avião ATR 72 da Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV), alegadamente devido ao uso de um pneu em mau estado no aparelho, operado pela BestFly Cabo Verde. A medida por justificada pela AAC por violar os regulamentos da aviação civil e constituir um risco à segurança operacional.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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