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Arrancaram as obras do novo Centro de Consultas Ambulatoriais do HBS

Arrancaram os trabalhos de escavação das fundações do novo Centro de Consultas Ambulatoriais do Hospital Baptista de Sousa em São Vicente, uma infraestrutura que se anuncia como sendo moderna e segura, sem as habituais cerimónias com pompas e circunstâncias. As obras têm duração prevista de 18 meses, estão a ser executadas pela empresa Empreitel Figueiredo e fiscalizadas pela SPL- Estudos e Projectos.  

Máquinas de grande porte estão a fazer as escavações no antigo campo do basquete e, neste momento, já é possível vislumbrar enormes crateras e montes de terra onde vai ser erguido o novo Centro de Consultas Ambulatorial. Trata-se de um edifício robusto de quatro pisos, sendo um deles uma cave, que vai albergar vários serviços, incluindo salas de conferência e de formação que, segundo informações avançadas pela arquitecta Perla Almeida, por altura da apresentação do projecto no anfiteatro do Hospital Baptista de Sousa, irá ocupar uma área de 1.600 metros quadrados. Mas o diferencial é que será uma construção leve.

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A leveza do edifício será conferida por enormes paredes de vidros, que irão interferir também na luminosidade e climatização do espaço. O edifício, que estará interligado ao antigo Hospital Velho, terá entradas independentes e de fácil acesso. Terá igualmente uma boa orientação e funções distribuídas por diversas áreas, tendo em conta que está direcionada para a consulta externa, isto é, funcionará como um hospital de dia. “O edifício albergará a administração, um centro de formação e toda a infraestrutura suporte ao centro”, indicava Perla Almeida.

Projecto Centro de Consultas Ambulatoriais

Quando concluída a sua construção, os utentes deverão encontrar no piso zero, ou cave, um refeitório, áreas técnicas, vestiários, especialidade em oftalmologia e ainda uma sala de espera de grandes dimensões, consultórios de especialidade e instalações sanitárias. No piso 1 funcionará o “Hospital de Dia”, que se ocupará dos doentes oncológicos e crónicos. O piso 2 terá salas de formação, administração do centro e um auditório com 160 lugares, que pode ser transformado em duas salas de conferência, acrescentava a arquitecta responsável pela apresentação do projecto.

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Financiado pelo Estado de Cabo Verde no montante de 250 mil contos, com recurso aos Fundos Koweit, este novo centro de consultas em ambulatório vai, por um lado, descongestionar o Hospital Baptista de Sousa, por outro lado, criar melhores condições de desenvolvimento da saúde na região norte, tendo em conta as suas muitas valências.

Aliás, foi o próprio ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, por altura da assinatura do contrato com a Câmara de S. Vicente para a cedência do terreno, a afirmar que a tutela pretende transformar o HBS num polo de referência para situações de maior complexidade de saúde para a região.

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Constança de Pina

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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6 Comentários

  1. Num outro jornal da praça, li um artigo de opinião sobre as eleições para a CPR de S.Vicente, da autoria da deputada nacional, Filomena martins, sobre a qual tenho a dizer o seguinte:
    1º) Concordo plenamente com o que ela disse, pelo que entendo que o Alcides Graça é o candidato adequado para ser de novo o eleito à CPR de S.Vicente.
    2º) Também concordaria, se a Filomena Martins (ou o Júlio Correia) fosse candidata à liderança do partido a nível nacional.
    Porém,….
    Isso não significa que eu pudesse apoiar uma candidatura do José Sanches ou do Feliserto Vieira.
    De forma alguma.
    Concordo com a democracia, concordo com propostas e candidatos e candidaturas diferentes mas, embora não aprecie muito a liderânça da Janira, não posso aceitar candidatos como o Felisberto Vieira ou José Sanches.

  2. Qual ideia????

    A MARGINAL DA BAÍA DO PORTO GRANDE.
    É esta mesmo.

    Uma coisa, é uma marginal aos pedaços e aos remendos, e outra coisa bem diferente, é uma marginal inteira e urbanisticamente integrada com a parte terra e a parte mar.
    Os estrangeiros gostam muito desta cidade e os sãovicentinos admiram-na e adoram-na.
    Estes sentimentos têm várias razões de ser, sendo entretanto a principal, incontestavelmente a sua orla marítima que é o ex-libris e o orgulho da cidade. Mas também, o motivo dela ser o que é. Isto é, ela e a sua formação e evolução social, cultural, desportiva e económica.
    Por isso, ela deve ser protegida e promovida a todo o custo. Deve ser a nossa principal preocupação.
    E para tal, é preciso termos uma visão consensual a respeito dela (da Marginal).

    A VISÃO:

    – Primeiro ponto de intervenção:
    A marginal deve iniciar na PONTA DE JOÃO RIBEIRO (sabem aonde é? Se não sabem, procurem saber.) e deve terminar na PONTA DO MORRO BRANCO.
    Mas como é que isso pode acontecer, se nós próprios temos vindo a matar a galinha de ovos de ouro?????
    É só ter humildade para decidir e ter coragem para corrigir os erros.

    Por exemplo, para se começar na Ponta de João Ribeiro, encontra-se logo um entrave que é a CABNAVE.
    Mas, com a transferência dos estaleiros de reparação naval para a Saragaça, os terrenos da Cabnave ficam automaticamente livres não só para investimentos privados mas também para uma urbanização que incluia o prolongamento da parte da marginal que deve ir desde a Lajinha até a Ponta do João Ribeiro.
    – PRIMEIRO PROBLEMA RESOLVIDO!!!

    Mas aqui ainda há um outro obstáculo.
    A ELECTRA..
    Neste caso, como defende José Almada Dias, a Electra deveria ser transferida para a Salamansa que é o melhor lugar em S.Vicente para a captação de água. E como o mesmo demostrou, seria uma transferência praticamente sem custos para os cofres do estado. Só uma negociação.
    – SEGUNDO PROBLEMA RESOLVIDO!!!

    – Segundo ponto de intervenção:
    Com a resolução do primeiro ponto, a marginal já se estenderá de forma continua, desde a ponta de João Ribeiro, até o Mercado de Peixe (portões da ENACOL):

    E esse segundo ponto de inrtervenção é precisamente a zona da ENACOL (rotxinha de meteorologia) onde se vê que a marginal sofre um corte (curvando para a esquerda na Praça estrela, entra para dentro da cidade deixando de ser marginal), para depois ir continuar (retomar a marginal) depois de Dji d’Sal.
    E isto tem solução??
    TEM SIM !!!
    É só fazer passar a marginal pelo lado de fora (lado mar) da ENACOL e da rotxinha de meteorologia, indo desembocar na ONAVE.
    A rotxinha da meteorologia tem espaço livre mais do que suficiente do lado exterior, para se continuar com a marginal com a mesma largura, tanto da estrada como do calçadão. E o interessante, é que urbanisticamente falando (inclinação e perspectiva), se tornaria no troço mais bonito da marginal. Mesmo muito mais bonito.
    Um dos obstáculos que muitos já estarão a pensar, é a existência dos tanques da ENACOL naquele espaço.
    Ora! Os escritórios da Enacol se manteriam lá onde estão e só os Tanques é que seriam deslocados os metros necessários mais para dentro (há espaço suficiente), para deixarem espaço para a passagem da marginal. Ficaria algo semelhante aos tanques da Vivo Enery (Shell) perto do cais de cabotagem.
    E aqui, um obstáculo seriam os custos da referida deslocação dos tanques.
    É verdade mas, os benefícios são muito maiores do que os custos. Mas também, para o bem da cidade, esses custos deveriam ser negociados e divididos entre a empresa, a Câmara Municipal e o governo.
    – TERCEIRO PROBLEMA RESOLVIDO!!!

    – Terceiro ponto de intervenção.
    Neste caso, não seria propriamente uma intervenção mas sim uma decisão.
    Chegada na ONAVE vindo do lado de fora da rotxinha de meteorologia, a marginal, curvando-se ligeiramente para dentro (contornando as paredes do espaço da ONAVE que está destinado a espaço turístico), iria apanhar a primeira rua paralela ao mar que vai passar diretamente na via já existente entre o INDP e o Cais de pesca da Cova de inglesa, seguindo paralelamente à essa praia até ir desembocar na actual estrada, numa rotunda logo a seguir aos tanques da Shell da Galé e antes do parque desportivo de Lazareto.
    – QUARTO PROBLEMA RESOLVIDO!!!

    Essa rotunda (situada precisamente antes do parque desportivo de Lazareto), serviria como ponto de confluência e dispersão de e para 5 vias, de e para cinco destinos diferentes.
    Os destinos:
    1ª Via: Estrada da rotunda para o Aeroporto (já existe);
    2ª Via: Estrada da rotunda para a cidade, que passa entre Campim e Dji d’Sal (já existe).
    3ª Via: A parte nova da Marginal, recta desde essa rotunda até rotxinha da ENACOL, passando pela praia de Cova de Inglesa mas, deixando uma praia ainda assim muito larga (será nova).
    (Nesse espaço que surge entre essa nova parte da marginal sobre as areias da Cova de Inglesa (em direção ao INDP e Meteorologia), e a parte actual que passa por Campim, será driada nova urbanização).
    4ª Via: A via que em forma de circular, sai dessa rotunda (passando no espaço livre entre a Shell e a Electra) ligando futuramente localidades como Ribeira de Vinha, Ribeira de Julhão, Passarão, Lameirão, trás de Lombo de Tanque, Ribeirinha, etc) – (será nova).
    5ª Via: A parte da Marginal, desde essa rotunda, passando pelo Lazareto (parte de frente marítima à frente do parque desportivo), até chegar ao Morro Branco (será nova).
    Haverá um obstáculo?? Sim.
    Um obstáculo criado pelas próprias autoridades locais, ao autorizarem a construção duma residencial (a residencial Monte Cara), precisamente lá onde deveria passar a Avenida Marginal, e uma autorização num tempo em que espaço para construção ali era o que mais abundava.
    O que significa que a sua deslocalização pressupõe indemnização que compense a perda da localização privilegiada mas muito errada e muito ilegal para prejuizo de toda a ilha.
    Só que sejam quais forem os custos dessa indemnização, de certeza que serão largamente compensados com o prolongamento da marginal.
    – QUINTO E ÚLTIMO PROBLEMA RESOLVIDO E MARGINAL COMPLETA!!!

  3. com essas vidraças , axo prudente colocarem o serviço de queimados logo ai mm , com certeza , quem aprovou o desenho não tem ido ao elefante branco (delegacia .saude ) e sim foi , quedo desidratado e desmemoriado .

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