A Associação Regional de Desporto Adaptado (ARDA-SV) está magoada com as noticias que atribuem a organização da corrida de paralímpica de São Silvestre, que aconteceu nos dias 29 e 31 de dezembro, à Associação de Atletismo de São Vicente. Segundo Helder Pio, foi a primeira vez que associação se atreveu a organizar uma prova desta natureza e envergadura, pelo que não aceita que se atribua o mérito a qualquer outra entidade.
“Foi uma iniciativa da ARDA-SV. Os nossos atletas ficaram satisfeito e nós também, enquanto organização. Tivemos apoios de algumas empresas, o que nos permitiu atribuir medalhas aos nossos atletas vencedores. Infelizmente, a Câmara de São Vicente decidiu reagir ao nosso pedido de apoio muito tarde, pelo que optamos por não aceitar. Do nosso ponto de vista, foi uma falta de respeito para com os atletas paralímpicos,” frisou.
No dia 29, a prova de velocidade 100 metros para atletas com deficiência visual (T1, T12 e T13) foi ganha por Heidilena Oliveira, com o tempo de 13mn e 26 s. Em segundo lugar ficou Naidine Correia (14mn e 52 s) e, em terceiro, Rosemary Fonseca (16mn e 21 s). “Na corrida de resistência 5 km para atletas com deficiência visual (T11, T12 e T13), os vencedores foram Crisanto Lopes 1º classificado e, Ricky Mota, 2º”, informa Pio.
Na corrida de resistência 5 km para deficientes motores (T 44, T45 e T 47), Carlos Araújo ficou no primeiro lugar do pódio e teve como colegas Arzelindo Lima (2º)e Dany Fortes (3º). Na prova de resistência 5 km Special Olympics e paralisia cerebral (T20 e PC1), os vencedores foram Jorge Pascoal 1º classificado,Valdir Silva 2º Helder Pio 3º lugar.
Para realizar a sua primeira edição da corrida de São Silvestre, a ARDA-SV contou com apoios de nove empresas e duas instituições sediadas na ilha. Doze atletas se inscreveram, mas houve algumas desistências por lesão.