A Amazon, empresa multinacional de tecnologia norte-americana com sede em Seattle, vai cortar mais nove mil postos de trabalho, além dos 18 mil que já tinha anunciado em janeiro, informou o diretor-geral, Andy Jassy, numa carta enviada aos departamentos da empresa e publicada no ‘site’ do grupo norte-americano. Trata-se da segunda vaga de despedimentos e faz parte de uma estratégia iniciada no outono passado para reduzir os custos.
O anúncio foi feito pelo CEO em comunicado partilhado no site da Amazon, onde informa que, nas próximas semanas, vai despedir mais de nove mil colaboradores. Segundo Andy Jassy, a decisão surge na sequencia da necessidade de reduzir os custos, tendo em consideração a situação econômica mundial, bem como a “incerteza que existe no futuro próximo”. “Foi uma decisão difícil, mas que pensamos ser a melhor para a empresa a longo prazo.”
Os empregos que vão ser eliminados afetam essencialmente a atividade informática à distância (‘cloud’) Amazon Web Services (AWS), o departamento dedicado à gestão de recursos humanos, efetivos que trabalham em publicidade e na plataforma de vídeo Twitch, adiantou o diretor.
“Dada a incerteza económica e a falta de visibilidade sobre o futuro próximo, decidimos reduzir os nossos custos e a nossa mão-de-obra”, justificou Jassy, que sucedeu ao fundador do grupo, Jeff Bezos, em julho de 2021.
Os cortes, 27 mil no total, representam 1,7% dos trabalhadores da Amazon, que, no final de 2022, contava com 1,54 milhões de funcionários em todo o mundo.