Giovanni Padovani, 27 anos, é jogador do Sancataldese. Mas hoje é destaque um pouco por todo mundo não pelo futebol que pratica, mas sim por ser um assassino frio e cruel. Os ciúmes doentios levaram-no a cometer um crime hediondo e que está a chocar a sociedade italiana.
De acordo com a imprensa, no dia 20 de agosto o jogador abandonou a concentração da sua equipa, que alinhou na Taça de Itália, e viajou até Bolonha onde matou a ex-namorada, Alessandra Matteuzzi de 56 anos, à pancada, utilizando um martelo.
Padovani já perseguia a antiga companheira há algum tempo, mas desta vez esperou-a à porta de casa e atacou-a na entrada, sem qualquer hipótese de defesa.
A mulher estava ao telefone com a irmã que, à distância e impotente, ouviu os gritos e as pancadas com que o jogador assassinou Alessandra. “Estava a 30 quilómetros, não podia fazer nada. Ouvi ela a pedir para ela não lhe fazer mal, muitos gritos e liguei à Polícia”, descreveu.
Quando a polícia chegou ao local, já nada havia a fazer. Padovani estava visivelmente perturbado e disse aos agentes: “Ainda bem que chegaram…”
“Eles terminaram em janeiro, mas ele começou a perseguir a minha irmã. Era muito persistente. Ficava à porta de casa dela, sabotou-lhe o carro, tentou invadir-lhe a casa, desligou-lhe o sistema de segurança… Fazia de tudo…”, revelou a irmã.
Durante a relação os ciúmes foram sempre presentes. O jogador chegava ao ponto de obrigar a namorada a mandar vídeos para confirmar os locais onde se encontrava.
Alessandra ainda estava consciente quando as autoridades e unidades médicas chegaram, mas morreu no hospital. Padovani está preso e aguarda julgamento.
C/ Correio da Manhã