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Cultura

Mais 80 escolas/associações/ong’s pré-seleccionadas para financiamento do BA Cultura

Oitenta e três escolas/associações/organizações não governamentais foram pré-selecionadas para financiamento no âmbito do Programa Bolsa de Acesso à Cultura, cujo propósito é dar acesso e massificar o ensino das artes em Cabo Verde, informa o gabinete de Comunicação e Imagem do Governo. Destas, cinco são de São Vicente: Associação Desportiva e Recreativa Eskedinha ( com o projecto de percurssāo), Alaim (teatro, fotografia, ballet e artes plásticas), Associação Sodad Arteatro Escola (Sinfonia-música e teatro), Escola Inclusiva de Arte – Ensinarte (Inclusão através da arte) e Instituto Cabo-verdiano de Liderança (Escola de Arte e Mu4sica).

Os restantes distribuem 3 para Santo Antão (Porto Novo), 2 para São Nicolau – 1 na Ribeira Brava e 1 no Tarrafal -, 4 para o Sal, 3 para Boa Vista, 3 para Maio, 52 para a ilha de Santiago – 31 na Praia, 5 em São Domingos, 1 em São Lourenço dos Órgãos, 3 em Santa Catarina, 2 no Tarrafal, 4 em São Miguel e 6 em Santa Cruz -, 10 para o Fogo – 2 em São Filipe, 3 em Santa Catarina e 5 nos Mosteiros – e 1 para ilha Brava. São projecto, basicamente, nos domínios da música, dança, teatro, violino, folclore, fotografia, reciclagem, pintura, expressão artística, de entre outros.

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Entre os pré-selecção, as escolas apresentaram um total de três 3021 alunos bolseiros, sendo 97 de Santo Antão, 220 de São Vicente, 69 de São Nicolau, 241 do Sal, 80 da Boa Vista, 112 do Maio, 1826 de Santiago, 366 do Fogo e 10 da Ilha Brava. “Destes 3021 alunos, 1591 são do sexo feminino e 1430 masculino”, detalha.

De fora ficaram os municípios do Paul e Ribeira Grande (Santo Antão) e, ainda, Ribeira Grande de Santiago e São Salvador do Mundo (Santiago), por não terem enviado nenhuma candidatura. “ A missão do programa é garantir que a população com menos recursos não fique excluída da fruição da arte”e também dar sustentabilidade às pequenas iniciativas das escolas de ensino artístico, financiando as propinas dos alunos de famílias com baixo poder económico, para a frequência de aulas, ateliers e workshops de pintura, dança, música, teatro”, pontua.

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De acordo com o MCIC, hoje, de Santo Antão à Brava, de concelho a concelho, comunidade a comunidade, das zonas mais acessíveis às localidades mais encravadas,  é possível encontrar crianças, adolescentes e jovens a aprenderem um tipo de arte. Este diz ainda que é missão do BA Cultura formar cidadãos com sensibilidade artística e criar mercados para escolas de formação em arte. Trata-se igualmente de um investimento também na família, ocupando os filhos, integrando-os na sociedade e para ter grandes artistas nacionais. 

A candidatura para o financiamento ao BA Cultura decorreu durante dezembro 2021 e foi encerrada a 31 de janeiro.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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