O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou que as máscaras vão deixar de ser obrigatórias nos espaços exteriores em Espanha a partir do próximo sábado, 26 de junho. Trata-se de uma grande conquista de um país que esteve a beira do “abismo” por causa da pandemia da Covid-19.
“Este será o último fim de semana com máscaras em espaços exteriores”, avançou o chefe do Governo de Espanha no início do seu discurso no encerramento de uma reunião do Círculo de Economia, realizada em Barcelona.
Segundo Pedro Sánchez, será realizado um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar a medida na quinta-feira. Este salientou ainda que se trata de um anúncio “muito importante” para todos os espanhóis e que deve ser visto em conjunto com o bom ritmo da vacinação que se verifica na Espanha.
Este anúncio ocorre cinco dias depois do ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, afirma que a Alemanha poderá avançar brevemente para um levantamento gradual da obrigatoriedade do uso de máscaras em algumas situações. “Graças à queda da taxa de incidência podemos prosseguir por fases, um primeiro passo poderia ser o levantamento da obrigatoriedade da máscara no exterior”, frisou Jens Spahn. “Em regiões com uma taxa de incidência muito baixa, e uma elevada taxa de vacinação, isto poderia ser feito gradualmente no interior”, acrescentou.
Também a Ministra da Justiça Christine Lambrecht exortou as regiões alemãs a “examinar” até que ponto o uso de máscaras ainda era “apropriado” à situação em cada território. Também a Dinamarca, que faz fronteira com a Alemanha, levantou a exigência da máscara esta segunda-feira, com exceção dos transportes públicos.
Na Alemanha, as máscaras são obrigatórias em locais públicos fechados, transportes públicos, lojas e algumas ruas movimentadas. Mas o país, a par com a maioria dos vizinhos europeus, tem registado nas últimas semanas uma forte queda nas infeções pelo novo coronavírus, permitindo um alívio das restrições. Ao mesmo tempo, a campanha de vacinação foi acelerada devido à chegada de mais doses das farmacêuticas aos Estados europeus.
C/Agências Internacionais