PR apela ao reforço do apoio aos idosos e doentes crónicos no Dia Mundial da Cruz Vermelha
O Presidente da República apelou hoje ao reforço do apoio aos idosos e doentes crónicos, que podem encontrar dificuldades no acesso aos serviços sociais e de saúde por causa das limitações dessas estruturas derivadas das pressões a que se encontram submetidas. Na sua mensagem alusiva ao Dia Mundial da Cruz Vermelha, que em Cabo Verde tem como palco central o município de Santa Cruz, Jorge Carlos Fonseca lembrou que a Cruz Vermelha Nacional tem estado sempre presente nas mais diversas situações de dificuldade, nomeadamente nas resultantes de fenómenos naturais.
O Chefe de Estado começa por declarar que se celebra hoje o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho que, na base das Convecções de Genebra e seus Protocolos Adicionais, desde 1863, assegura a proteção humanitária e a assistência às vítimas de conflitos armados e de outras situações de violência. Num mundo afectado por conflitos e catástrofes naturais frequentes, prossegue, veio juntar-se a pandemia da Covid 19 que, de forma dramática, torna ainda mais complexa a situação de milhões de pessoas, diz Jorge Carlos Fonseca.
Neste contexto, pontua, a Cruz Vermelha Internacional procura assegurar o cumprimento do Direito Internacional Humanitário, com acções em várias regiões do mundo, sendo de destacar as que leva a cabo em nove países africanos, seis no Médio Oriente, dois nas Américas e na Ásia e um na Europa. “Os mais de 20 mil funcionários espalhados por uma centena de países procuram enquadrar mais de 97 milhões de voluntários”, detalha, realçando que, cada vez mais, a presença ou ausência da Cruz Vermelha, uma das principais faces da solidariedade humana em determinados cenários significa a vida ou a morte de centenas ou de milhares de pessoas.
“Enquanto tivermos de fazer face à barbárie que, amiúde, os conflitos armados traduzem, a Cruz Vermelha Internacional continua a ser um farol- por vezes o único- de esperança para os que, muitas vezes, sem saberem porquê, vêm as suas vidas, os seus sonhos e o seu próprio corpo profundo, e por vezes, irremediavelmente, ameaçados”, assevera.
No caso de Cabo Verde, frisa JCF, ao longo dos anos, a Cruz Vermelha tem procurado estar presente nas mais diversas situações de dificuldades da população, nomeadamente, nas resultantes de fenómenos naturais, porque, felizmente, nunca conhecemos conflitos armados. Mesmo nas situações de normalidade, os mais desfavorecidos têm beneficiado do apoio solidário da instituição. “Áreas como a saúde, a educação, o ambiente, o saneamento, têm merecido atenção da Cruz Vermelha através da legião de voluntários – sua verdadeira alma – espalhados por todo o país”, exemplifica.
Por isso, neste momento em que o país perante o agudizar da crise pandémica, o PR diz estar certo do envolvimento da Cruz Vermelha de Cabo Verde no combate à doença será total, como, aliás, aconteceu em momentos críticos anteriores. Chama entretanto atenção para, além da participação no enfrentamento da pandemia, ser fundamental o reforço do apoio aos idosos e doentes crónicos, que podem encontrar dificuldades no acesso aos serviços sociais e de saúde por causa das limitações dessas estruturas derivadas das pressões a que se encontram submetidas.
“Na qualidade de Presidente de Honra da Cruz Vermelha de Cabo Verde estímulo a sua direção a prosseguir, aprofundar e promover o exercício dos nobres princípios da Sociedade, na importante contribuição que presta ao país”, acrescenta, dirigindo uma palavra especial e de reconhecimento aos voluntários que, por todo o país, contribuem, generosamente, para reduzir o sofrimento de grande parte dos cabo-verdianos, muito especialmente nesta fase crítica da pandemia.
