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São Vicente: Piroga vazia dá à costa na Praia Grande

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Uma pequena embarcação, proveniente da costa de Africa, deu à costa na Praia Grande, na madrugada de domingo para segunda-feira. Desconhece-se se a embarcação trazia passageiros ou carga mas, ao que Mindelinsite conseguiu apurar, as autoridades terão encontrado marcas de arrasto na areia. A Polícia Judiciária remete-se ao silêncio. Já a Polícia Marítima prometeu colocar este diário em contacto com os agentes que estiveram envolvidos na operação, mas depois deixou de atender o telemóvel.

Segundo uma fonte Mindelinsite bem colocada, as autoridades policiais da ilha foram accionadas por uma pessoa, que apercebeu-se da embarcação suspeita naquela praia. De imediato, um aparato policial deslocou à Praia Grande, mas encontraram apenas a piroga abandonada. “Não se sabe se a embarcação trazia passageiros ou alguma carga ilícita. O único rasto encontrado foi um pedaço de papel com algo escrito em árabe, o que indicia que a embarcação pode ter vindo da Costa de Africa”, relata.

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A nossa fonte prossegue dizendo que, na Praia Grande, foi encontrado uma marca de arrasto que indicava que os ocupantes da pequena embarcação terão puxado alguma coisa pesada pela areia. A marca, frisa, terminava de forma abrupta, pelo que devem ter colocado a carga em alguma viatura. “Não temos a mínima ideia do que se tratava”, pontua. 

Outra preocupação colocada por esta fonte prende com o facto de, afirma, se a embarcação trouxe passageiros, estes possam estar neste momento espalhados pela ilha de São Vicente, numa altura em que a pandemia da Covid-19 está a disseminar a grande velocidade por toda a África.  

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O Mindelinsite tentou ouvir a Polícia Judiciaria, que optou por redireccionar este jornal digital para a Polícia Marítima que, afirmou, “também esteve no terreno a acompanhar os acontecimentos”. Não foi possível chegar a fala com o Comandante da Polícia Marítima, Pedro Lopes.

O subchefe da PM, Herculano Miranda, prometeu colocar-nos em contacto com os agentes que estiveram no terreno, mas depois deixou de atender o telemóvel, pelo que prometemos retomar o assunto logo que for possível. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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