Somos Cabo Verde: Duetos de arrepiar, emoção e reconhecimento
Foi uma noite de todas as emoções a 5ª edição do Somos Cabo Verde realizado no Hotel Praia Mar, a título excepcional, em Outubro e que foi dedicada a cultura nacional. Foram atribuídos 16 galardões aos melhores em várias categorias. A organização voltou a surpreender com os denominados “duetos improváveis”, sobretudo o entre artista Cremilda Medina e o saudoso Vadú que deixou a plateia arrepiada. Aliás, artistas e personalidades de várias áreas que já não estão entre nós também foram lembrados em um vídeo emocionante. Mas o momento alto foi, sem dúvida, a distinção ao grupo Raiz di Polon pelo seu percurso e amor a dança.
Passava das 22 horas quando a gala Somos Cabo Verde começou, de facto, após o habitual desfile na passadeira vermelha. Os troféus começaram a ser distribuídos, primeiro a Associação Amigos das Ilhas de São Nicolau que conquistou o prémio Solidariedade e a startup GEER – Optimização da Rota de Recolha, distinguida com o prémio “Inovação e Empreendedorismo”. A cerimónia decorria a bom ritmo quando o palco sofreu um black out, que paralisou o espectáculos. Uma nota de realce para o MC Bife que conseguiu envolver o público. No recomeço, os vencedores se alternavam no palco, Patono Lobo, na categoria “Empresarial”, Ismael Silva dos EUA, galardoado na categoria Diáspora, Zuleica Eliana Veríssimo na Moda, Maria “Tchumamai” no Desporto.
Diná Salústio, na Cultura, ela que estava emocionada e engasgava com as palavras, e Dino D´Santiago na Música. Este chamou ao palco o Gugas Veigas para dividirem o prémio. Na Comunicação Social, os prémios foram para Constânça de Pina (online), Nazaré Barros (TV), Emerson Pimental (Rádio) e Sara Almeida (Imprensa escrita). O reitor da Universidade de Santiago, Gabriel Fernandes, foi o Homem do Ano e Maria Luísa Lobo, presidente da Fundação Aldeias Infantis SOS Cabo Verde, a Mulher do Ano. A última distinção da noite foi para o grupo de dança Raiz di Polon.
A entrega dos prémios foi intercalada pelos propalados duetos improváveis: Tony Fika e o rapper Trakinuz, Soraia Ramos e Blacka, Bitoria Nha Bibinha e Dino D´Santiago, destaque para Cremilda Medina e Vadú (homenagem). Os Ferro Gaita e Rapaz 100 Juiz encerraram a gala, por volta da 1 hora de manhã. De lá, os participantes seguiram para o after party. No final, apesar do cansaço, era visível a satisfação da organização, caso de Margarida Conde, da Artemedia Zwela, que repetia “demos o nosso melhor”.