Apresentado no Mindelo projecto do Centro Ambulatorial do HBS
Foi ontem apresentado no Mindelo, mais precisamente no anfiteatro do Hospital Baptista de Sousa, o projecto do Centro de Consultas Ambulatorial deste hospital de São Vicente, que vai nascer no espaço do antigo campo de basquete, na rua Capitão Ambrósio. Trata-se de um edifício moderno de quatro pisos, um deles uma cave, que vai albergar vários serviços, incluindo salas de conferência e de formação. Agora é esperar que este não seja apenas uma de muitas apresentações/socializações, a semelhança do que aconteceu com outros projectos, caso por exemplo do Terminal de Cruzeiros, cujo arranque já foi anunciado e adiado por diversas vezes.
As únicas directrizes passadas à equipa responsável pela elaboração do projecto, segundo a arquitecta Perla Almeida, foi que houvesse uma ligação com o bloco antigo do Hospital Baptista de Sousa, que este tivesse uma entrada directa, ou seja acesso fácil, e que tivesse uma boa orientação e todas as funções distribuídas pelas diversas áreas. E o resultado é um projecto robusto, que vai ocupar uma área de 1.600 metros quadrados, mas leve. “É um edifício de quatro pisos robusto, mas leve. Isto porque tem muito vidro e houve muita preocupação com a climatização. Têm muita luz e painéis solares para garantir a sua eficiência energética”, frisa.
Financiado pelo Fundo Koweit, o Centro Ambulatorial está direcionado para a consulta externa, isto é, funcionará como um hospital de dia. Albergará a administração, um centro de formação e toda a infraestrutura suporte ao centro. Assim, os utentes irão encontrar no piso zero – o edifício será constituído por uma cave e piso três acima do solo – refeitório, áreas técnicas, vestiário e especialidade em oftalmologia. O rés-do-chão terá uma área de espera, consultórios de especialidade e instalações sanitárias. O piso 1 será o hospital de dia onde serão tratadas as doenças oncológicas e crónicas. O piso dois será ocupado essencialmente por salas de formação, administração do centro e um auditório com 160 lugares, que pode ser transformado em duas salas de conferência.
Para o presidente da CMSV, Augusto Neves, que assistiu a apresentação deste projecto, trata-se não apenas de um ambulatório, mas sim de um grande hospital que se vai erguer no campo do basquete. “Esta obra aqui apresentada, São Vicente merece. Acabamos de ver a apresentação da arquitecta e lembro que este hospital é uma luta antiga. Lutamos para que o basquete fosse entregue ao Hospital Baptista de Sousa, mas não foi possível. Foi com o actual ministra da Saúde que conseguimos, junto ao privado, fechar este negócio. Disse na altura algo que numa me esqueço: a saúde não se mede em metros quadrados”, pontuou o edil, mindelense, para quem este CCA mostra que a saúde é o mais importante e é preciso tudo fazer para que a população tenha acesso a este bem nas melhores condições.
O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, lembrou que Cabo Verde precisa de hospitais de referência para reduzir eventuais riscos de segurança para os nacionais e para aqueles que nos visitam. No caso de São Vicente, disse, estão a ser investidos 2,2 milhões de contos no sector da saúde, que terão como contrapartida a melhoria na prestação dos serviços.
Constânça de Pina
Fica a pergunta ,o hospital terá medico oncologista ? Qual exatamente vai ser a novidade alem da redistribuição e a conexão dos locais de trabalho ja existentes ? Parabéns pela ideia .
interessante, quando o cerco apertou o Ulisses vem jogando cartas a mesa, visto que, ele sabe que o povo não está contente com os sucessivos acontecimentos, por isso que se juntaram 12 mil a 15 mil pessoas nas ruas, uma coisa rára! Para expressar o seu desagrado das coisas que tenham vindo a acontecer, das falsas promessas, que Sinceramente eu esperava mais deste ministro.
>Outro Ponto, A Regionalização.
Na minha opinião em vez de separar as ilhas, com os seus devidos governamentos, poder locais, seria melhor separar o Barlavento e o Sotavento, assim, teriamos 5 ilhas no norte e as outras 5 no sul. Penso que funcionaria melhor, em vez de separar o poder para as 9 Ilhas, visto que tem Ilhas que não iriam ter recursos para o seu sustento. E com 5 Ilhas as coisas poderiam ser melhor.
Acho que é um erro, associar a palavra regionalização com a palavra separação.
A regionalização, não separa, une.
Concordo contigo com a ideia de duas regiões (Barlavento e Sotavento) e os políticos conhecem-na só que, teimam em insistir naquilo que querem sem procurar esutar nem reflectir nem dar valor ao que o povo pensa, diz e sugere.
Acho que até fingem não saber que falamos.
Outra coisa:
Com essas duas regiões não ficaríamos com 5 ilhas para cada uma mas sim, com 5 no Barlavento e 4 no Satavento que, embora com menos ilhas, ficaria com mesma área territorial e mais população.
O Fundo Koweit,trata-se um financiamento prometido ao governo de Cabo Verde desdo consulado da ministra Cristina Fontes,pelo menos há mais do que 5 anos.
Ela chegou a anunciar durante uma visita a S.Vicente e mais precisamente ao HBS,que dinheiro para remodelação do H B S não era problema.
Essas coisas são assim.
Financiamentos são prometidos faz-se o trabalho de casa,mas o resto depende do Timing do financiador.
Daí que em democracia deve-se reconhecer o que se herda de bom e de mau.
Não deve ser TACV é um doente em coma
Financiamento do Fundo Koweit, é uma herança de boa saúde que vem do trabalho dos governos do José Maria Neves
O seu ao seu dono.