Passageiros retidos em Fortaleza devido a avaria num dos Boeing da CV Airlines
Mais de sete dezenas de passageiros da Cabo Verde Airlines estão retidos em Fortaleza desde Domingo devido a uma avaria num dos Boeings da companhia aérea nacional, sendo que a maioria tem como destino final a Europa. Os passageiros queixam-se sobretudo da falta de informação e de previsão da data de uma possível retoma da viagem até ao destino final, no caso, ilha do Sal ou Lisboa.
Em conversa com o Mindelinsite a partir de Fortaleza, alguns passageiros contam que deveriam viajar na madrugada de domingo para São Vicente. Fizeram o check-in e o embarque na hora prevista, mas o aparelho nunca descolou. “Ficamos mais de uma hora dentro do avião, sem que os motores sequer tivessem sido ligados. As pessoas começaram a reclamar porque não nos diziam o que se passava. Tiveram então de nos dizer que houve uma avaria e que não iriamos seguir viagem. Fomos então desembarcados e acomodados num hotel, com a promessa de mais informações no início da manhã de segunda-feira”, informam as nossas fontes, que se mostravam inquietos com a falta de contacto até a hora que falaram com este jornal online.
Esta falta de informação era, aliás, uma das principais preocupações dos passageiros, sobretudo os que tinham como destino Cabo Verde e que tinham voos de ligação para outras ilhas. Além disso, alguns utentes que, após o desembarque em Portugal, deveriam seguir para outros países da Europa, mostravam-se indignados com a “falta de responsabilidade” da CV Airlines.
Confrontada com estas informações, a assessoria de comunicação da CV Airlines explicou que foi identificada uma avaria após o embarque dos passageiros e que as tentativas de solução não foram sucedidas, porquanto exigia a substituição de uma peça. “A peça foi enviada de Miami para Fortaleza e chega na manhã de hoje, 11, por volt das 2h50 (hora de Fortaleza). Após a substituição da mesma, os passageiros serão transportados para a ilha do Sal e, depois, para Lisboa”.
Esta confirma que, de facto, a maioria dos passageiros, 74 no total, tem como destino final Lisboa. “Após a substituição da peça, a aeronave entra na sua rotina normal de operação”, remata a agência de comunicação da CV Airlines.
Constânça de Pina
Muito bem fez a CV Airlines, na aviação qualquer avaria, a mínima que seja, e que põe em causa a segurança do voo e dos passageiros deve de imediato desencadear a suspensão das operações, são normas internacionais, que devem ser seguidas a risca. Tratou-se de uma situação de risco e para evitar males maiores tomaram a acertada decisão, e ainda deram suporte aos passageiros colocando-os no hotel, PARABÉNS. Publiquem o comentário porque não sou de nenhum partido…
Concordo plenamente, pela ação louvável desta companhia em ter a precaução de não voar após detectada uma avaria e consequentemente abrigar a todos os passageiros. Havia neste voo um sobrinho meu vindo de Fortaleza para Portugal e por sinal está sendo bem trato pelos serviços da companhia, do qual ainda aguardo na sua chegada a Lisboa amanha dia 12/06 previsto para 14:35hs ( horário local)
Um avião que chegou há muitoi pouco tempo|Não temos duvidas nenhuma que para cabo verde mandam s´pmente sucatas.
Já estive nessa situação em Forteleza, em 2015, mas a questão que se pôs foi a da falta de comunicação da Companhia, como é também neste caso. No nosso caso só no terceiro dia apareceu o delegado da companhia, depois dos Órgãos de Comunicação em Cabo Verde terem noticiado a situação com entrevistas a passageiros aí retidos.
Não entendo a parabenização à Companhia, pois o caso é sério, já que vem denunciar que afinal a atitude da mesma perante os passageiros continua o mesmo, quando os compromissos é o de prestar um serviço de qualidade, demonstrando uma nova atitude. E é isso que está em causa.
As lisongeios em geito de lições sobre a segurança aérea são perfeitamente dispensáveis, porque o artigo não diz que alguém tenha defendido que o avião devia ter feito o voo. Nem acredito que alguém tenha pensado isso. Mas é legítimo que alguém tenha pensado que a companhia tivesse mandado outro avião, quiçá alugado, para escoar os passageiros, como faria qualquer outra companhia à altura desta designação e que respeitasse os passageiros.