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Mais de 900 crianças libertadas na Nigéria

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As milícias apoiadas pelo governo na luta contra os terroristas do Boko Haram no nordeste da Nigéria libertaram cerca de 900 crianças que tinham recrutado como soldados para esse combate que já dura há uma década. Este gesto da Força Civil Conjunta (CJTF), para a UNICCEF, mostra “o compromisso em prevenir e banir a utilização de crianças como soldados.”

O diretor local desta agência da Organização das Nações Unidas (ONU), Mohamed Fall, lembrou ainda que “as crianças são o grupo social que mais tem sofrido com este conflito ao serem usadas em combate e para outras tarefas árduas, são eles que mais violência e morte veem”.

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Desde que tomaram a decisão de retirar crianças das suas fileiras, o exército civil apoiado pelo governo já libertou 1.727 crianças, mas a UNICEF não sabe quantas ainda estão presas a uma vida militar. “Qualquer compromisso para com as crianças, que depois se venha a tornar numa realidade, é um passo na direção certa para a proteção dos direitos das crianças, e deve ser reconhecido e incentivado”, disse Fall.

No entanto, depois libertadas, estas crianças têm ainda um longo caminho de adaptação à vida real: é preciso educação fora do meio militar, apoio psicológico, aulas sobre as coisas mais básicas da vivência em sociedade.

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A revolta do Boko Haram, um grupo que luta pela instituição de uma forma severa da lei islâmica, dura há uma década. Do nordeste da Nigéria, já está agora também presente em países como o Chade ou os Camarões.

Em abril de 2014, o Boko Haram raptou 276 jovens mulheres da Escola Secundária de Chibok, no estado de Borno, Nigéria. Desde 2013, segundo a UNICEF, mais de mil crianças e adolescentes foram raptados por este grupo.

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C/Expresso.pt e Sol

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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