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Economia

Obras de empreendimento do Ouril Hotels em São Vicente arrancam em Abril

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A construção do primeiro empreendimento do Ouril Hotels em São Vicente, grupo que já está presente na Boa Vista, Sal e Santiago com hotelaria e rent-a-car, deverá arrancar ainda este mês de Abril. A apresentação pública do projecto na ilha do Porto Grande será no prazo máximo de 15 dias, mas o empresário Manuel António Mendes avançou ao Mindelinsite que o hotel vai estar à altura da beleza da Avenida Marginal e da ilha de São Vicente.

O hotel vai ser construído na antiga Escola de Formação Profissional Mestre Cunco, num espaço com mais de 1.800 metros quadrados. O local já está vedado e passa por limpeza, tendo em vista o arranque dos trabalhos o mais rápido possível. “Era para os trabalhos arrancarem no início deste ano, mas tivemos alguns percalços. Neste momento, estamos a fazer a limpeza para o arranque da obra até final deste mês. Após o início dos trabalhos, o hotel estará concluído no prazo de 12 meses”, afirma Manuel Mendes.

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O empreendimento terá mais de 100 quartos, um restaurante e uma sala de conferência. Mas, de acordo com este investidor, o grupo não pretende explorar estes serviços directamente. “O nosso foco é a construção e exploração de hotéis e rent-a-car. Queremos ser uma mais-valia para São Vicente e não nos preocupar com estes serviços. Por isso mesmo, se aparecerem empresas com capacidade para explorar a restauração e outros vamos terceirizar estes serviços. Decidimos incluir uma sala de conferência porque é necessidade em São Vicente”, indica Mendes, que no “pacote” traz também a agência Atlantur, operador que faz parte do grupo.

Este investidor boavistense recusa, por agora, falar em valores, alegando não ser especialista. Mas também porque, diz, por vezes acontecem imprevistos. “O que posso garantir é que elaboramos um projecto e vamos garantir que este seja concretizado no prazo de 12 meses. Esta é uma particularidade do grupo. Temos uma mentalidade de trabalho. O nosso foco é o trabalho e, quando assinamos um contrato, é para cumprir”, assegura.

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A expectativa é de que este empreendimento hoteleiro venha gerar uma centena de postos de trabalho directos e outros tantos indirectos, sobretudo a nível da prestação de serviços. Este também é um dos lemas deste que é proprietário dos hotéis Ouril Águeda, Ouril Pontão e Ouril Júlia. Em São Vicente o investidor chegou de mansinho. Está presente com um rent-a-car no Aeroporto Internacional Cesária Évora (AICE) pelo que, segundo Manuel Mendes, já têm uma base para começar a expandir nesta ilha.

O Ouril Hotels, que tem como sócio único o empresário Manuel Mendes, orgulha-se também de trabalhar apenas com especialistas nacionais. Aliás, o desenho do hotel em São Vicente foi feito por arquitectos da própria ilha, com “muito carinho”. “O hotel foi projectado à dimensão da baía do Porto Grande, que é uma das mais bonitas do mundo, e também da ilha de São Vicente, a mais cosmopolita de Cabo Verde”, conclui este nosso entrevistado.

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Constânça de Pina

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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3 Comentários

  1. Espero que outros venham investir na ilha pa ajudar no desenvolvimento e trazendo mais empregos. E que o povo de São Vicente deixe dessa história de impacto ambiental por essas frescuras não trazem nada para a ilha. Poderíamos estar com mais desenvolvimento na ilha se tivéssemos também uma câmara responsávele e séria.

  2. A propósito de ouril, há dias regressou ao país uma equipa de ouril que esteve a representar Cabo-verde em competições internacionais. Ninguem sabe como foram escolhidos esses jogadores da Praia para representar Cabo-verde. Se venceram algum campeonato Nacional (que decorreu em sigilo) ou se do exterior, o convite foi dirigido directa e exclusivamente a eles (os tais convites teleguiados). É que como sempre dizem, não há (nunca há) uma intenção de beneficiar os desportistas da Praia em relação ao resto do país, porque somos um país “uno”, que ningém vai conseguir dividir. Na verdade, simplesmente terá acontecido a mesma coincidência (pura coincidência) do que aconteceu com a representação dos caratecas, com os bolseiros de mérito, com a utilização de jogadores profissionais nos campeonatos nacionais de basquete, dos da ginástica rítmica, com a primeira dama da misse Cabo-verde, com os paralímpicos (deficientes intelectuais), enfim com TUDO neste país doente, complexado, mesquinho, inconsciente, incorrigível e desrespeitador do seu povo mas, sempre “UNO” para fazer figura perante o mundo internacional e sustentar os interesses centralizadores.

  3. Demon! O assunto é sobre um Empreendimento Turistico… Ainda nao houve reclamaçoes de que nao se pode construir num lugar histórico, e que o projecto nao se enquandra na arquitectura urbanística de Mindelo… É preciso sacos!

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