Os atletas e dirigentes paralímpicos de São Vicente estão descontentes por terem ficado de fora da delegação aos jogos Special Olympics de Abu Dhabi, que decorrem de 14 a 21 deste mês nos Emirados Árabes Unidos. A denúncia partiu de Alcindo Lopes, secretário-geral responsável pelos desportos paralímpicos em São Vicente. Em declarações a este online, Lopes lembra que os atletas mindelenses foram os grandes vencedores do CANADEP – Campeonato Nacional de Desporto Paralímpico 2018 -, prova cujo principal objectivo era selecionar os melhores atletas nacionais para futuras competições além-fronteira. O presidente do Comité Paralímpico de Cabo Verde (COPAC), Rodrigo Bejarano, garante, entretanto, que São Vicente não foi excluída deste evento, que tinha como foco apenas atletas com deficiência intelectual. “São Vicente não tem atletas com deficiência intelectual”, explica.
Para Alcindo Lopes, o que mais lhes irrita é o facto de terem sabido da participação de Cabo Verde neste certame através de uma publicação feita pela Direcção-Geral dos Desportos na sua página no Facebook, nota na qual esta entidade enaltece a “extrema importância” dessa presença internacional para o COPAC. Conforme a DGD, essa representação significa um grande passo para o desporto adaptado cabo-verdiano, uma vez que se trata do maior evento desportivo e humanitário internacional, que envolve cerca de sete mil atletas provenientes de mais de 170 países. “A delegação cabo-verdiana é constituída por atletas com deficiência intelectual, nomeadamente Adérito Nunes, António dos Santos, Tamires Rodrigues e Marlene Levy, bem como pelos treinadores Paulo Soares (Praia) e Jaqueline Reis (Sal), além do presidente do COPAC, Rodrigo Bejarano, e do médico Ernesto Ramos, numa missão chefiada pelo secretário-geral Elton Gonçalves”, lê-se no post da DGD.
Alcindo Lopes estranha sobretudo os critérios utilizados para a escolha destes atletas porquanto, afirma, São Vicente detém a medalha de ouro na categoria paralisia cerebral. “Fizemos uma competição nacional, que tinha como objectivo cimeiro escolher os futuros representantes de Cabo Verde nas provas internacionais. Tivemos a melhor participação de sempre. Trouxemos para casa 19 medalhas, enquanto que o segundo classificado, Santiago, ganhou apenas oito. E o nosso atleta com paralisia cerebral foi medalha de ouro nos 100 metros. Mesmo assim, tanto os corredores de São Vicente como os seus treinadores foram preteridos.”
Injustiçados
Segundo este dirigente, esta já é uma situação corriqueira, ou seja, os atletas de São Vicente e seus treinadores raramente são convidados para participar nos eventos fora do país. Por isso mesmo, durante a Assembleia-geral do COPAC realizado em Dezembro último, levou esta preocupação. Perante a sua intervenção, diz, prometeram rever essa postura. Só que, para ele, tudo continua na mesma. “Trabalhamos sem qualquer tipo de incentivo. Os nossos atletas treinam com afinco, por isso os resultados positivos. Mas não são convidados, ou, quando são, vão acompanhados por treinadores que não são de S. Vicente. Desta vez, quando soubemos do Special Olympic, contactamos o presidente do COPAC para saber porquê Carlos Araújo, o melhor atleta paralímpico nacional, não estava na lista. Disseram-nos que estavam a dar preferência aos com paralisia cerebral. No entanto, deixaram de fora o Hélder Pio, medalha de ouro nacional na categoria paralisia cerebral”, critica.
COPAC nega exclusão de S. Vicente
Para o presidente do COPAC, que falou ao Mindelinsite directamente de Dubai, esta é uma competição especial, apenas para atletas com deficiência intelectual. “Para escolhermos os atletas que deveriam participar, criamos uma comissão porque, infelizmente, não trabalhamos com deficiência intelectual no país. Há testes que precisam ser realizados por psicólogos, que são quem classificam estes atletas. Depois de sabermos que podíamos entrar no Special Olympic, contatamos as associações que trabalham com deficiência intelectual para podermos implementar este programa, entre as quais a Colmeia, na Praia”, frisa.
Paralelamente, prossegue, fizeram uma pesquisa entre os atletas paralímpicos que participaram no último campeonato nacional para ver quem preenchia os requisitos. “Constatamos que entre esses atletas os do Sal preenchiam o requisito deficiência intelectual. Também encontramos atletas similares no interior de Santiago e na Praia. Nas restantes ilhas temos atletas paralímpicos com paralisia cerebral, mas não têm deficiência intelectual. Selecionamos quatro, dois masculinos e dois femininos que se encaixaram no perfil”, explica Bejarano, realçando que, como era a primeira vez que Cabo Verde ía marcar presença nesta prova, os membros do comité criado especialmente para o efeito tiveram de participar em duas formações para saber que tipo de atletas e com que característica poderiam estar presentes no Special Olympics.
Rodrigo Bejarano diz entender o descontentamento dos atletas que gostariam de participar. Já o que não considera normal é um dirigente que, ao invés de questionar o COPAC, escolhe a imprensa para indagar sobre questões técnicas. “Se cada vez que se criar uma equipa e se fizer uma deslocação as delegações começarem a exigir, então vão ficar cheios de informações e post de notícias que não se baseiam na realidade”, finaliza o presidente do COPAC.
Constânça de Pina
MENTIRAS E MAIS MENTIRAS, NESTE PAÍS TUDO O QUE SEJA PARA VIAJAR PARA FORA DO PAÍS, VAI OS DE COSTUME TENDO OU NÃO COMPETÊNCIAS NA ÁREA. ISTO JÁ É UMA COISA CORRIQUEIRA E NOJENTA POR PARTE DO GOVERNO DA PRAIA QUE VIVEM A CATA DE AJUDAS DE CUSTO E DE VIAGENS COM DINHEIRO DO POVO E DEPOIS SEM NENHUM PUDOR AINDA COLOCAM NO FB FOTOS DA VIAGEM. BANDO DE MANHENTOS.
CADASTRO: 1º) Há uns anos atrás, para formar a seleção Nacional de Basquete sub-19, os responsáveis da FCB decidiram e anunciaram os critérios para a convocatória dos selecionados. Consistiria na realização de um torneio entre as seleções das diferentes ilhas, para observarem todos os melhores jogadores de cada ilha e depois, com base nesse torneio, fazer a convocatória. E assim, fizeram o torneio. Mas mais. Decidiram que o torneio tinha de ser realizado na Praia dando assim e como de costume, vantagem à seleção da casa. Mas no fim, a seleção de S.Vicente saiu-se vencedora, após derrotar todas as outras equipas. “Vencedora incólume e sem mácula”. Na hora da convocatória para a seleção Macional, num universo de cerca de 15 jogadores, foram chamados 2 (DOIS, repito DOIS) jogadores da seleção de S.Vicente. Porquê? Imagine-se!!! Porque, depois do fim do torneio, decidiram que a melhor equipa teria sido a pior. BONITO ESSE PAÍS A QUEM HIPOCRITAMENTE PEDEM UNIÃO!!! 2º) Há bem pouco tempo, para uma representação internacional nas artes marciais, de S.Vicente, detentora nesse mesmo ano, de vários campeões Nacionais, nenhum foi convocado. Ao reagir, a federação explicou que a solicitação internacional era para Comité e Katá. Precisamente (e por aquela coincidencia milagrosa) nas duas vertenrtes nas quais S.Vicente, segundo disse a FCB (mas contrariada pela associação local) não tinha campeões. 3º) Agora, no special olimpics, de S.Vicente, cheio de Campeões Nacionais paralímpicos, ninguém é chamado porque, por coincidencia (bota coincidencias inocentes nisto tudo), foi feito o convite só para deficiencia intelecual, precisamente aquela que Praia diz que S.Vicente não tem deficientes intelectuais. 4º) A Miss de Cabo-verde eleita em concurso com jurados, é de uma outra ilha mas, para concurso internacional, o convite vem dirigido à primeira dama (segunda classificada depois da MIss) que, por coincidência, é nada mais nada menos que de Santiago. 5ª) Há dias regressou ao país um grupo de dança artistica que foi representar Cabo-verde. Qual foi o critério da seleção? Sabemos que no ano passado S.Vicente foi campeã Nacional em ginástica ritmica em três das quatro categorias em disputa. Ora, parece que os convites enderessados a Cabo-verde, são todos teleguiados. O que falta saber (mas, não é dificil de adivinhar), é se são teleguiados de fora para dentro ou se daqui de dentro, estão os comandos para os trazer (já com o catáloo de explicações e justificações previamente preparados e incluidos).
E ainda insistem que há transparência na escolha dos atletas!!!!!!
Este é o resultado da palhaçada e do compadrio que grassam no nosso desporto.
Para jamais esquecer os danos provocados nos nossos karatecas e no desporto caboverdiano em geral, aquilo que foi o resultado da nossa participação nos Jogos Africanos da Juventude e nos Jogos Olímpicos da Juventude (apesar da moia de medalhas distribuídas pós participação e da estatística utilizada para classificar esta farsa)
O retrato feito pelo Jurandi ou qualquer outro retrato que se tente fazer dessa reallidade, será sempre insuficiente, dado os infindáveis casos de comportamentos desse tipo no nosso país, que até parece que não somos um país. Acrescntarei “só” mais dois casos, sabendo de ante-mão de que tudo isso é somente uma ínfima parte da verdadeira realidade que é muito mais grave mas também, de que nada disso vai tocar a consciência desses responsáveis nem tão pouco influenciar a ação dos politicos em cargo, que para prevenir, são todos da Praia. O Juandi identificou cinco casos a que darei continuidade com mais dois: 6º) Durante anos, no fim do campeonato regional de Basquete da Praia, a equipa vencedora desse regional resolvia convocar jogadores profissionais que jogavam no estrangeiro, para participarem nos subsequentes jogos do campeonato Nacional. Ou seja, uma equipa jogava e ganhava o campeonato regional da Praia mas dopois, era outra equipa da Praia, já com profissionais inluido, que ia disputar o campeonato Nacional. Esta ação anti-ética, anti-desportiva e oportunista aconteceu anos seguidos de anos, com S.Vicente sempre a reclamar dela, mas sem que os responsáveis federativos fizessem alguma coisa. Um desses jogadores profissionais sempre convocados era o Rodrigo Mascarenhas, por ironia, atleta mindelense. Só que num belo ano, farto de reclamar e de ver a situação continuar sempre na mesma, a equipa vencedora do regional de S.Vicente resolveu-se antecipar, fazer o mesmo e convocar o seu atleta, Rodrigo Mascarenhas. VEJAM SÓ O QUE ACONTECEU: Justamente nesse ano, por aquela incrível e inocente coincidência, a FCB, como que por um inesplicável milagre, resolveu tomar a consciência do erro que vinha cometendo ano após ano mesmo com as sucessivas chamadas de atenção por parte de S.Vicente e decidiu que agora sim, tinha de começar a ser séria e justa com todos e assim, na véspera (repito – NA VÉSPERA) do início do Nacional, já com Rodrigo a preparar-se na equipa de S.Vicente, a FCB decidiu acrescentar uma nova clásula no regulamento do Campeonato Nacional, que proibia a utilização de jogadores profissionais, no campeonato cabo-verdeano. É coisa de arrepiar mas que os responsáveis da e na Praia, fazem com uma perna às costas. E depois inventam e insistem sempre num conjunto de descarados argumentos justificativos, como se os restantes cabo-verdeanos fossem todos uns mentecaptos. 7º) Há anos atrás, um governo de Cabo-verde criou a chamada “BOLSA DE MÉRITO” destinada aos melhores alunos no fim do ensino secundário. Nesse ano, os dois melhores alunos de Cabo-verde foram um jovem e uma jovem de S.Vicente com as melhores notas do país que rondavam médias finais superiores a 19,5 valores. Identificados os alunos, no fim, não foram contemplados com essa bolsa de mérito, porque para os decisores, melhor nota, pode não significar, melhor aluno. Em cima do joelho e após saber que os vencedores eram de S.Vicente, decidiram inventar outros critérios, ou ponderar e ajustar os critérios que tinham sido atempadamente anunciados. Casos desses acontecem hoje, já como prática cultural instituida como coisa natural. A ponto tal que se alguém reclamar de coisas tão graves e persistentes, esse alguém é automaticamente e oportunistamente rotulado de pessoa que quer dividir as ilhas. Como se pode ver, todo o meterial está pronto para se centralizar o país, até o sinísmo de acenar com divisões do país para aterrorizar as pessoas, já está bem trabalhado.
Há sempre a invenção duma explicação para este tipo de coisas. E como essa explicação tem de ser inventada, ela tem de ser obrigatóriamente acompanhada da cara podre e do descaramento de quem não sente vergonha do que faz. Natural seria que essa gente começasse a ter vergonha mas, não querem ter vergonha porque isso obrigaria a reconhecer a necessidade duma mudança de conduta. E uma mudança de conduta, por sua vez, conduziria à honestidade para com todas as ilhas. E é a este ponto aqui que não querem chegar porque, ser honesto com todas as ilhas, significaria ter de dar o mesmo tratamento e, dando o mesmo tratamento, quantas represerntações do país, não se deslocariam ao exterior respondendo a esses convites, mas com atletas só de S.Vicente ou de outras ilhas e muitas vezes, com o risco de ser, sem atletas da Praia? E é esse risco que não querem correr mas que não conseguem ter uma explicação visto que não podem revelar isso claramente. Ou seja, não podem revelar que para eles, a não participação das outras ilhas, é normal, a não participação de S.Vicente, é desejada e a não participação da Praia , é considerada, como um atentado à representação de Cabo-verde, ou uma violência contra Praia.
Muito bem dito Jurandi, olha sublinho por baixo, pq acompanhei todos esse assuntos e so falaste verdade…so para te informar mais eu pergunto quando é que foi feita alguma avaliaçao para saber se tem ou não deficiencias intelectuais.Nunca e posso afirmar pq a mim que sou um dos responsáveis pelo desporto paralimpico não me.foi pedido nem.perguntado se ha ou nao dificientes intelectuais..