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Austrália: Mais de 3.500 pessoas picadas por ´caravelas-portuguesas`

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Mais de 3500 pessoas foram picadas por ‘caravelas-portuguesas’, semelhantes a medusas, que invadiram a costa norte da Austrália, obrigando ao fecho de praias. A autoridade responsável pelo salvamento no mar de Queensland anunciou esta segunda-feira que as caravelas-portuguesas tinham atingido um total de 3.595 banhistas, alvo de picadas extremamente dolorosas.

A imprensa noticia a invasão de animais marinhos transparentes com reflexos azúis e revela que pelo menos quatro praias permanecem fechadas. Apesar dos episódios serem habituais, as autoridades ficaram surpresas com a extensão do fenómeno, causada por ventos de nordeste que empurraram esses “caravelas”, potenciando o contacto com os nadadores.

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De acordo com o Royal Australian College of General Practitioners, a maior organização profissional de médicos de clínica geral, cerca de dez mil casos são registados anualmente na costa oriental daquele continente.

As picadas das ‘caravelas-portuguesas’ causam “dor aguda e imediata e reação de inflamação da pele. (…) A dor severa pode durar alguns minutos, mas também horas (…). A picada também pode causar sintomas como náuseas, vómitos e uma sensação de mal-estar geral”, segundo aquela organização.

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C/Expresso.pt

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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