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Governo inaugura amanhã Central Solar Fotovoltaica de 5 MW de Norte de Baía

O ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, preside este sábado, 22, a cerimónia de inauguração da Central Solar Fotovoltaica de 5 MW de Norte de Baía, São Vicente. Orçado em 450 milhões de escudos financiados através de uma emissão de obrigações na bolsa, em títulos de bônus verdes (green bonds), colocados no mercado pelo o BCN, esta inauguração ocorre um ano e sete meses após o lançamento do projeto. 

A expectativa, segundo informações avançadas pelo governante por altura do arranque da obra, em abril de 2024, é de que esta central fotovoltaica vai permitir que mais de 40% de eletricidade seja produzida através de energia renovável. O  parque solar de cinco megawatts de potência produzirá um volume de energia superior a 15% do consumo de energia em São Vicente. “Este projecto vai garantir que mais de 40% da eletricidade produzida na ilha seja a partir de vento e sol” afirmava. 

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“Isto vai contribuir para aumentar também a penetração de energias renováveis na Ilha de São Vicente) e, por conseguinte, no País, que é o que nós queremos, reduzir a dependência de combustíveis fósseis”, sublinhava o governante, adiantando uma poupança de mais de 2.500 toneladas na importação de combustíveis fósseis, num montante superior a 250 mil contos.

Prevista para estar pronta em dezembro, a inauguração este sábado antecipa este prazo. A partir de janeiro de 2026 começará a injetar energia na rede pelo preço de cinco escudos por kilowatts a hora, valores que, ajuntou Alexandre Monteiro, são muito inferiores ao custo actual de produção de eletricidade com combustíveis fósseis, neste momento quatro – cinco vezes superiores. Sobre os impactos do projecto, o ministro explicava que dependerá de vários factores e das decisões da entidade reguladora independente. 

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O parque fotovoltaico é o resultado de um concurso internacional aberto também a empresas nacionais e que teve como vencedora a empresa Águas de Ponta Preta (APP), em parceria com uma filial espanhola, Impulso Solar. “Foi criada uma empresa para desenvolver e operar este projecto durante 25 anos, depois a infra-estrutura reverterá ao Estado. Temos que ser capazes de retornar o investimento e ganhar algum dinheiro também, porque somos uma empresa privada”, esclarecia o diretor da APP, Damiá Pujol.

A central ocupa um terreno de 7 hectares tem uma produção estimada de 11.097 MWh. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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