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Tribunal Constitucional julgou improcedente recurso interposto por Jorge Lopes contra Francisco Carvalho

O Tribunal Constitucional considerou “improcedente” o recurso interposto pelo secretário-geral adjunto e gestor da Base de Dados do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Jorge Lopes, contra Francisco Carvalho, na corrida à liderança desta força política.

O acordão do TC é taxativo: “Julgar improcedente a impugnação arguindo a nulidade da Deliberação nº10/CNJF/2025, de 23 de Março, que admitiu a candidatura de Francisco Carvalho a presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde, por não se ter demonstrado que esta violou gravemente regras partidárias essenciais, relativas à ou regras essenciais sobre o funcionamento democrático desta agremiação política”. 

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Com a data de 30 de abril, o acordar é assinado por José de Pina Delgado (relator), Aristides Lima e João Pinto Semedo. Logo após a sua publicação, as reações não se fizeram esperar, sobretudo por parte dos apoiantes e do próprio candidato, Francisco Carvalho que, em uma curta publicação no facebook escreveu “obrigado meus amigos e camaradas pelo apoio. A justiça acaba de provar que a minha candidatura à liderança do PAICV é legitima.Sigo firme, com fé em Deus e confiança no povo. Viva a Democracia! Viva o PAICV! Viva Cabo Verde.”

Outros mais críticos, caso do Rui Oliveira Silva lembrou que este processo está inserido nas eleições internas do PAICV, o qual foi divulgado pelo porta-voz, curiosamente, o mesmo que decidiu levar o seu partido – órgão de jurisdição – ao tribunal. Destacou ainda o facto de o impugnante ser uma figura com vasta experiencia politica, tendo já exercido o cargo de ministro, funções nos órgãos de topo do partido, além de ainda desempenhar um papel relevante em matérias relacionadas com as eleições internas.

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Por conta disso, concluiu dizendo que, diante da decisão de improcedência, impõe-se agora uma reflexão: até que ponto devem ir as consequências para o impugnante, considerando os transtornos provocados, bem como as funções de elevada responsabilidade que continua a exercer.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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