O tenente-general Igor Kirillov, chefe das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química (NBC) da Rússia e o seu assessor morreram esta terça-feira, 17, após uma explosão em Moscovo. As vítimas estavam saindo de um complexo residencial quando um dispositivo escondido em uma scooter explodiu, informou o Comitê de Investigação da Rússia.
“Um artefato explosivo colocado em uma scooter estacionada perto da entrada de um imóvel residencial foi ativado na avenida Riazanski em Moscou”, disse o comitê. “O comandante das forças russas de defesa radiológica, química e biológica, Igor Kirilov, e seu adjunto morreram”, acrescentou.
A bomba foi ativada à distância e tinha cerca de 300g de explosivos, reportou a agência russa Tass. “Investigadores, peritos forenses e serviços operacionais estão trabalhando no local da explosão”, reforçou, realçando que a explosão danificou a entrada do edifício e várias janelas dos apartamentos.
Fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia, o SBU, confirmou à agência de notícias Reuters que a agência de inteligência ucraniana está por trás do ataque. “A liquidação do chefe das tropas de proteção radiológica e química da Federação Russa é obra do SBU”, disse a fonte.
A Rússia sempre negou as alegações ucranianas de uso armas químicas no campo de batalha. Kirillov, que era casado e tinha dois filhos, chegou a ser sentenciado à revelia por um tribunal ucraniano a 16 de dezembro pelo suposto uso. O SBU disse ter registrado mais de 4.800 usos de armas químicas no campo de batalha desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.
C/Agências
