Todos os combustíveis estão mais baratos desde às zero horas desta terça-feira, 01 de outubro, com excepção do gás butano, que sofreu um aumento de 141,80 para 143,80 escudos o quilo, ou seja, está 1,41% mais caro. De acordo com a Agência Reguladora Multissetorial da Economia, relativamente aos demais combustíveis regista-se uma diminuição média de 4,47 por cento.
Assim, conforme a nova tabela, a Gasolina passa a ser vendida a 125,50 escudos o litro, o Gasóleo Normal, a 110,60 ESC/L; o Gasóleo para Eletricidade, a 96,80 ESC/L; o Gasóleo Marinha, a 83,80 ESC/L; o Petróleo, 121,10 ESC/L; o Fuel 380, passa a custar 79,70 ESC/Kg e o Fuel 180, 81,60 ESC/Kg. Já o Gás Butano passa a ser vendido a granel por 143,80 ESC/Kg; sendo que: as garrafas de 12,5Kg; vendidas a 1797,00 ESC; as de 6Kg, a 863,00 ESC; as de 3 Kg, a 410,00 ESC e as de 55 Kg, 7.908,00 Escudos.
Significa que, no mercado interno, os preços da Gasolina diminuíram 6,69%, do Petróleo 5,39%, do Gasóleo Normal 4,49%, do Gasóleo Eletricidade 5,19%, do Gasóleo Marinha 5,10%, do Fuelóleo 180 5,23% e do Fuelóleo 380 5,12%. Em sentido, o Gás Butano aumentou em 1,41%, pelo que tudo somado, corresponde a um decréscimo médio dos preços dos combustíveis de 4,47 por cento.
Em relação à outubro de 2023, a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma diminuição de 20,55%. Relativamente à variação média ao longo do ano em curso, a uma diminuição de 9,06 por cento. Quanto aos dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em dólares por toneladas métricas (USD/MT), comercializados no país, diminuíram, em média, em 5,20% de agosto para setembro.
Os motivos apontados pela ARME para a descida dos preços do petróleo, foram as contínuas preocupações dos investidores relativamente à evolução da situação económica global, principalmente chinesa. ‘A China é o maior importador mundial desta matéria-prima, o que condicionará os níveis da procura de crude, bem como as perspetivas modestas de crescimento económico nos Estados Unidos da América (EUA) e na Europa, o que contribui para a redução da demanda de petróleo’, indica.
Destaca ainda as reações dos mercados e dos investidores à aparente estabilidade da situação na Líbia, que prevê aumentar a produção e oferta desta matéria-prima em cerca de mais de 600 mil barris/dia e as expetativas de que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) poderão aumentar as suas quotas de produção.
Entretanto, esta descida foi atenuada pelas reações dos mercados e investidores às consequências do furação Francine que paralisou cerca de 12% da produção do petróleo no Golfo do México; às notícias de que a Reserva Federal dos EUA baixou a sua taxa de juro em 50 pontos base até o último trimestre deste ano; às informações de que houve uma redução nos estoques norte-americanos de crude e às preocupações de que o crescente conflito no Oriente Médio poderá afetar o fornecimento regional.
Os novos preços dos combustíveis devem vigorar de 01 a 31 de outubro.