Um carpinteiro de 34 anos foi enviado para prisão preventiva, após violar as medidas de coação menos gravosas, na sequência da detenção a mando do Ministério Público devido a alegada pratica de dois crimes de maus tratos a ascendentes e pessoas em económica doméstica.
De acordo com um comunicado da Procuradoria-Geral da República, no âmbito da investigação de dois autos de instrução, registados na Procuradoria da Comarca da Praia, o MP ordenou a detenção, fora de flagrante delito, de dois indivíduos do sexo masculino, cabo-verdianos, de 34 e 45 anos de idade.
Em causa, diz, estão factos suscetíveis de integrarem, por ora, o crime de maus tratos a ascendestes e pessoas em economia doméstica e de violência baseada no género – agravado. Efetivadas as detenções, com a coadjuvação da Polícia Nacional e submetidos ao primeiro interrogatório judicial.
Ao arguido de 34 anos, carpinteiro e artesão de profissão, indiciado da prática de dois crimes de maus tratos a ascendentes e pessoas em economia doméstica, foi aplicada as medidas de coação proibição de permanência na casa de morada da família, de contactar e se aproximar do ofendido.
Ao segundo arguido, um gerente de restaurante de 45 anos suspeito da pratica de um crime de VBG agravado, foram aplicadas as medidas de proibição de permanência na casa de morada de família, proibição de contacto e aproximação da vítima e apresentação periódica às autoridades.
Entretanto, de acordo com a PGR, o primeiro arguido terá violado as medidas e, por isso, foi novamente detido, apresentado ao primeiro interrogatório e aplicada a medida coativa mais gravosa – Prisão Preventiva. Ambos os processos continuam em investigação, permanecem em segredo de justiça.