OMS prevê identificar mais casos de varíola dos macacos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que novos casos de varíola dos macacos devem ser identificados à medida que se expande a sua vigilância em países onde o vírus não costuma ser encontrado. Até ontem, foram confirmadas 92 infecções e outras 25 estavam sob investigado em 12 países.

“A situação está evoluindo e a OMS espera que haja mais casos de varíola dos macacos identificados à medida que a vigilância se expande em países não endêmicos”, disse a agência de saúde em comunicado. “As evidências sugerem que quem está em maior risco são aqueles que tiveram contato físico próximo com alguém com varíola dos macacos, enquanto são sintomáticos”, explicou. 

De acordo com a Organização Mundial da Sau4de, boa parte dos novos casos foi identificada em homens que tiveram relação sexual com outros homens e buscaram assistência em clínicas de saúde sexual. Para conter o surto, a OMS adiantou que está informando a população com maior risco de infecção e orientando profissionais de saúde. 

O vírus da doença é transmitido por contato directo com animais ou humanos infectados e raramente é identificado fora de África. O primeiro caso europeu foi notificado a 7 de maio, em uma pessoa que retornava à Inglaterra da Nigeria.

Doze países já reportaram infecções pelo vírus até o momento: Alemanha, Itália, Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Portugal, Reino Unido e Suécia. Não há vacina específica para a varíola dos macacos, mas as usadas contra outros tipos de varíola se mostraram até 85% eficazes, diz a OMS.

Os sintomas da doença da varíola dos macacos consistem em: febre, dores de cabeça e nas costas, calafrios, cansaço e erupções cutâneas, que se iniciam no rosto e se espalham para o resto do corpo. É considerada uma doença viral leve.

www.who.int (OMS)

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