O ministério da Cultura e das Indústrias Recreativas decidiu encerrar todos os espaços culturais do Estado sob a sua tutela assim como cancelar toda a programação cultural nos museus e centros existentes nas ilhas de S. Vicente, Santiago e Sal. Esta medida, que passa a vigorar a partir das 16 horas de hoje, visa prevenir o risco de contágio pelo Covid-19 tendo em conta o elevado número de turistas, visitantes nacionais, estudantes, investigadores e professores de todos os níveis de ensino que esses espaços costumam receber.
Face ao quadro apresentado por essa pandemia, que continua a provocar vítimas mortais em vários países dos cinco continentes, o MCIC decidiu o encerramento imediato, até nova avaliação, do Palácio da Cultura Ildo lobo, Auditório Nacional Jorge Barbosa, Memorial Amílcar Cabral, Museu de Arqueologia, Museu Norberto Tavares, Museu da Tabanca (em Santiago), o Centro Cultural do Mindelo, Núcleo Museológico Cesária Évora, Museu do Mar (S. Vicente) e Museu do Sal (ilha do Sal). Ficam canceladas as visitas guiadas a alunos e turistas na Biblioteca Nacional enquanto o Arquivo Nacional de Cabo Verde – ambos na cidade da Praia – irá prestar apenas os serviços urgentes. O referido ministério determinou ainda o cancelamento de toda a programação cultural nas instituições e espaços sob a sua tutela.
Entretanto, a Câmara de S. Vicente deliberou igualmente o encerramento ao público do Palácio do Povo, onde estão patentes duas exposições permanentes, e o cancelamento de toda a programação cultural que requer um aglomerado significativo de pessoas. Neste leque está incluída a comemoração do aniversário da cidade do Mindelo e o Festival da Juventude. “Cancela-se também as autorizações para realizações de eventos na via pública, pracetas e recintos desportivos, até nova avaliação“, acrescenta um comunicado da CMSV.
Entretanto, Ulisses Correia e Silva ficou de receber Janira H. Almada em audiência pelas 17 horas no âmbito do plano nacional de combate ao novo coronavírus. Como enfatiza nota do Governo, numa altura em que a doença continua a alastrar-se pelo mundo, este é um momento de responsabilidade partilhada.
