Mocidade, Vila Isabel e Beija-Flor são os destaques do 2º dia do Grupo Especial

Mocidade Independente, Unidos da Vila Isabel e Beija-Flor de Nilópolis foram os destaques do segundo dia do Grupo Especial no Rio de Janeiro. Os grupos São Clemente, Unidos da Tijuca e Salgueiro também desfilaram nesta noite de segunda-feira e madrugada de terça-feira. A grande campeã do Carnaval Carioca será anunciada na próxima quarta-feira, 26.

A Mocidade fez um tributo a cantora Elza Soares. A escola foi a penúltima a desfilar no segundo dia de Grupo Especial, recontando a história da cantora de 89 anos, que esteve presente no último carro. O desfile teve as estreias de Jack Vasconcelos como carnavalesco, após cinco anos na Paraíso do Tuiuti, e de Sandra de Sá como compositora do samba-enredo.

A Unidos de Vila Isabel celebrou os 60 anos de Brasília. A escola azul e branca criou uma fábula indígena para recontar as histórias brasiliense e brasileira. Em busca do quarto título, a Unidos de Vila Isabel fez várias menções aos povos indígenas e aos trabalhadores que construíram Brasília.

A Beija-Flor levou o público para um passeio ao cantar sobre as grandes jornadas da humanidade e festejar ruas famosas do mundo, como Champs-Elysées, Broadway, Abbey Road. A própria Marquês de Sapucaí recebeu uma homenagem, como tema do último carro. As grandes viagens foram representadas em alegorias como o abre-alas sobre as aventuras do homem durante a Era Glacial, com um grande beija-flor de gelo batendo asas.

O Salgueiro trouxe um espetáculo circense para celebrar o primeiro palhaço negro do Brasil, Benjamin de Oliveira (1870-1954), que completaria 150 anos em junho. A escola saudou os palhaços com cabelos “vivos”, interpretados por componentes com 15 mil pompons, em seu último carro.

Tijuca contou a história da arquitetura e do urbanismo e imaginou um Rio melhor no futuro. O desfile marcou a volta do carnavalesco Paulo Barros à Tijuca, após ser campeão pela escola em 2010, 2012 e 2014. A cantora Lexa, que estreou como rainha de bateria no Grupo Especial, tropeçou e caiu na avenida antes do recuo da bateria por causa do asfalto molhado.

A São Clemente fez um desfile com críticas irreverentes sobre “golpes e trambiques” do Brasil. Foi um desfile colorido e satírico. O samba teve coautoria de Marcelo Adnet. O humorista desfilou com fantasia e carro alegórico com referências a Jair Bolsonaro, como faixas com as frases “tá ok?”, “a culpa é do Leonardo di Caprio” e “acabou a mamata”.

Fonte: Globo.com

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