Mais de 60 jornalistas mortos na guerra entre Israel e Hamas

Mais de 60 jornalistas – precisamente 63 – morreram desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a 7 de outubro, de acordo com o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). Desses, 56 eram palestinianos, quatro israelitas e três libaneses.

Os dados foram atualizados esta segunda-feira pelo grupo de defesa dos jornalistas, que afirma que o conflito entre Israel e Hamas matou mais jornalistas do que qualquer outra guerra em mais de três décadas. O Comité vai ainda mais longe ao afirmar que novembro foi o mês mais mortal para os jornalistas desde que o CPJ começou a recolher dados, em 1992.

Desde que a guerra entre Israel e o Hamas começou, em 07 de outubro, quase 16 mil palestinianos e 1.200 israelitas morreram. Segundo este levantamento feito pelo CPJ, aos 63 jornalistas mortos, juntam-se ainda os 11 feridos, três desaparecidos e 19 detidos. Soma-se ainda o assédio de que estes são vítimas, as detenções e outras obstruções à divulgação de informações em Gaza e em Israel.

“A guerra Israel-Gaza tem causado graves danos aos jornalistas desde que o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel, no dia 7 de Outubro, e este declarou a guerra contra este grupo palestiniano, lançando ataques na Faixa de Gaza”, declarou o CPJ, entidade que diz estar a “investigar todos os casos de jornalistas e outros profissionais dos meios de comunicação mortos, feridos ou desaparecidos nesta guerra, que já é o mais mortífero para a classe”. 

O Comité para a Proteção dos Jornalistas realça que as forças israelitas informaram as agências de noticias que não podem garantir a segurança dos profissionais que trabalham em Gaza. Também não pode garantir que todas as mortes dos jornalistas ocorreram enquanto cobriam o conflito.

C/Agências

Sair da versão mobile