O Brasil cruzou ontem a marca de 60 mil mortes provocadas pelar Covid-19, tornando-se n a única nação ainda com média semanal de mais de mil óbitos por dia. O consórcio da imprensa que monitora a epidemia da doença no país contabilizou 60.713 mortes já notificadas e 1.453.369 casos.
Mantido o ritmo de mortes diárias, o país completa amanhã um mês no topo do ranking, apesar de os EUA (que abrigaram a maior epidemia por quase dois meses) estarem passando por uma segunda onda, que voltou a matar mais pessoas na última semana.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou em conferência de imprensa que, apesar de o número de mortes por dia ser elevado, o país, segundo ele, teria atingido um nível estável. “O número de óbitos, que é a fase mais triste dessa doença, tem se mantido relativamente em um platô. Embora elevado, mas em platô“, afirmou.
Isso significa que, desde o início de junho, os números de mortalidade da epidemia no país estão sem subir significativamente, mas também não caem. O que em outros país representou um pico, no Brasil é um platô que já dura cerca de um mês.
Em número acumulado de mortes, o Brasil está atrás dos EUA. Ontem, os americanos tinham 127.299 mortes atribuídas à Covid-19, segundo os CDC (Centros de Controle de Doenças), e 2.624.873 casos.
C/Extraglobo.com