Na última semana, a cantora Beyoncé tornou-se a primeira mulher negra a usar o diamante amarelo da joalheria americana Tiffany&Co e a quarta no mundo a tê-lo colocado no pescoço, posando ao lado de seu marido, o rapper Jay-Z. A campanha foi apontada como um importante acontecimento por personalidades negras de todo o mundo. A joia tem 128 quilates e é avaliada em 30 milhões de dólares.
No entanto, segundo o jornal The Sun, ela ficou irritada e desapontada por ter recebido críticas na internet e descoberto uma história de africanos que trabalhavam em condições precárias e em regimes análogos à escravidão relacionada a esta joia. Além de todo o talento como cantora, ela também é conhecida pelo seu engajamento em causas sociais ao redor do mundo, o que inspira muitos dos seus fãs.
Segundo uma fonte do periódico britânico, ela estaria se sentindo enganada por não ter sido informada desta história, que fez a jóia ser chamada de “diamante de sangue”.
A mãe de Byoncé partiu, entretanto, em defesa da artista. Tina Knowles escreveu: “Quantos de vocês, ativistas com consciência social, possuem diamantes? Foi o que pensei! Bem, olhem só, vocês tentaram verificar de onde veio o diamante? Provavelmente não”.
Ela continuou em tom de ironia: “Então, quando vocês ficarem noivos, não terão um diamante, vocês usarão uma pulseira de prata. E é melhor você verificar de onde veio e a origem de onde veio e por que você a usou, verifique se as origens do couro são estranhas, porque veio de outro país banido e não comprar diamantes né porque é justo!!“.
O ensaio com Beyoncé foi para a joalheria Tiffany & Co. Nos registros ela aparece usando o lendário diamante batizado de Tiffany Yellow Diamond, com 128,5 quilates. A peça foi achada há 140 anos na África do Sul por Charles Lewis Tiffany, um dos fundadores da joalheria. O colar em torno da pedra tem mais de 100 quilates de diamantes brancos.
C/ extra.globo.com