Preços dos combustíveis vão cair a partir da meia-noite deste domingo

Os preços dos combustíveis vão registar uma queda considerável a partir da meia noite de hoje, de acordo com a nova tabela de preços divulgada pela Agência Reguladora Multi-sectorial da Economia (Arme). A taxa de variação oscila entre os 6,18% para o gasóleo e os 11,85% para a gasolina. 

Com o isso, a gasolina antes vendida a 189 escudos litro passa ser comercializada a 166,60, o petróleo baixa de 202,70 para 179,40 Esc/litro, o gasoleo normal de 181,30 para 170,10 Esc/litro, o gasóleo para electricidade reduz de 180,30 para 161,10 Esc/litro, o gasoleo marinha de 152,40 para 135,10 Esc/litro, o Fuel 380 de 134,80 para 121,20 Esc/kg e o Fuel 180 de 141 para a 126,50 Esc /kg. 

O gas butano passa a ser vendido a granel por 153,80 ESC/KG, sendo que as garrafas de 3KG baixa de 478 para 438,00 escudos, as de 6KG de 1007 para 923 escudos; as de 12,5Kg de 2098 para 1922 escudos e as de 55Kg de 9232 para 8458 escudos.

Significa que, no mercado interno, os preços do butano sobrem uma diminuição na ordem dos 8,34%, da gasolina de 11,85%, do petróleo 11,49%, o gasóleo normal 6,18%, o gasóleo electricidade 10,65%%, o gasóleo marinha reduz 10,96%, o Fuel 380 10,09%, o Fuel 180 10,28%. 

Diz a ARME que, comparado com agosto de 2021, a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a um aumento de 61,4%. Quando à media do ano em curso, representa um acréscimo de 15,2%. “Os principais motivos da descida dos preços do petróleo em julho tem que ver com as reações do mercado à valorização do dólar, mas também com o receio de possíveis novos confinamentos na China, em consequência dos testes em massa realizados para despistar os casos de coronavírus”. 

A agência cita igualmente como razões para justificar o recuo dos preços dos combustíveis a retoma de funcionamento e operações do gasoduto Ford Stream 1 e a incerteza existente relativamente ao risco de recessão mundial devido às pressões inflacionárias, que terão levado o Banco Central Europeu a subir a taxa de refinanciamento de 0 para 0,5%, como forma de combater a subida de preços. 

Esta descida foi atenuada sobretudo, também pelo anúncio da Reserva Federal Americana de novas sanções económicas às entidades ligadas à indústria petrolífera do Irão e Bielorrússia e pela descida dos stocks norte-americanos de petróleo, acrescenta a ARME. 

A nova tabela dos preços máximos dos combustíveis vai vigorar até 31 de agosto. 

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