Combustíveis mais caros: Gás butano “dispara” 7,39%

Os preços de todos os produtos petrolíferos aumentaram, com destaque para o gás butano que está a ser vendido 7,39 por cento mais caro. A diferença é de 9,90 escudos. Os restantes produtos tiveram reajustes mais modestos

De acordo com a nova tabela, o Gasóleo Normal está a ser vendido a 100,90 ECV/L; a Gasolina por 132,60 ECV/L; o Petróleo a 84,30 ECV/L; o Gasóleo para Eletricidade a 85,70 ECV/L; o Gasóleo Marinha, a 72,50 ECV/L; o Fuel 380, a 80,40 ECV/L e o Fuel 180, a 83,40 ECV/L. Já o Gás Butano compra-se a granel por 143,80 ECV/L, sendo que as garrafas de 3 Kg custam 410 ECV/KG; as de 6 Kg, a 863 ECV/Kg; as de 12,5 Kg, a 1.797 ECV/Kg e as de 55 Kg, a 7.907ECV/Kg.

A Arme-Agência Reguladora Multisectorial alega que os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/ton, mantiveram a tendência de subida em julho (5,54%), relativamente ao mês anterior. Assim, no mercado interno, os preços do Gasóleo Normal cresceram 1,10%, o Gasóleo Eletricidade 1,30% e Gasóleo Marinha 1,26%.

“A Gasolina e o Petróleo subiram 3,35% e 1,44%, respetivamente. Os preços do Fuelóleo 180 e Fuelóleo 380 aumentaram 1,09% e 1,01%, respetivamente. O Butano registou aumento de 7,39%. Isto corresponde a um acréscimo médio dos preços dos combustíveis de 2,24%”, acrescenta, realçando que, em relação à agosto de 2020, a variação média dos preços corresponde a um aumento de 34,4% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, ela corresponde a um acréscimo de 11%.

Diz ainda que, em julho, as cotações médias do petróleo nos principais mercados internacionais registaram um aumento médio de 1,10% (73,65 USD), relativamente à junho, pressionados pela perspetiva de recuperação da oferta da commodity e pela uma valorização do dólar, à medida que a economia global se recupera da pandemia de Covid-19. “A principal razão para a depreciação do euro em relação ao dólar é a preocupação do mercado global com a variante delta do coronavírus, em particular na Europa, que tem ameaçado o crescimento das economias mundiais.

A evolução dos preços dos produtos petrolíferos no mercado internacional, prossegue, aliada à depreciação do euro face ao dólar americano, convergiram para a subida dos preços dos combustíveis no mercado nacional. Termina dizendo que os novos valores do parâmetro CP (Custo de Aquisição do Produto) e os preços máximos de venda ao consumidor final dos combustíveis regulados vão vigorar de 1 a 31 agosto de 2021.

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