O elenco governamental passou a ser constituído pelo Primeiro-ministro, o vice-Primeiro ministro, 15 ministros e cinco Secretários de Estado. Este é o resultado da remodelação anunciada há momentos por Ulisses Correia e Silva, que trouxe para a equipa rostos como o ex-Embaixador Eurico Monteiro e o ex-edil da Câmara do Sal, Jorge Figueiredo.
Conforme a proposta aceite pelo Presidente da República, foram exonerados os seguintes governantes: Carlos Santos (Turismo e Transportes), Edna Oliveira (Modernização do Estado e da Administração Pública), Filomena Gonçalves (Saúde), Eunice Silva (Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação), Adalgisa Vaz (Secretária de Estado do Fomento Empresarial) e Eurídice Monteiro (Secretária de Estado do Ensino Superior). Além disso, Olavo Correia deixou de ter sob a sua alçada a área do Fomento Empresarial para ficar apenas com a tutela das Finanças, enquanto Jorge Santos passa a ocupar-se só do Ministério do Mar.
A nova estrutura governativa traz como novidades Olavo Correia (que fica como ministro das Finanças), José Filomeno passa a acumular as Comunidades juntamente com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, o ex-Embaixador Eurico Monteiro foi escolhido como ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, o médico Jorge Figueiredo passa a responder pelo Ministério da Saúde, enquanto o Eng. Víctor Coutinho terá sob a sua incumbência as Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação. Estes elementos irão juntar-se ao ministro da Administração Interna (Paulo Rocha), ministro da Cultura e Indústrias Criativas (Augusto Veiga), ministro do Mar (Jorge Santos), ministro da Agricultura e Ambiente (Gilberto Silva), ministro da Educação (Amadeu Cruz), ministra da Justiça (Joana Rosa), ministro da Família e Inclusão Social (Fernando Elísio Freire), ministra da Defesa (Janine Lélis), ministro-adjunto para a Juventude e o Desporto (Carlos do Canto).
Permanecem o Secretário de Estado-adjunto do Primeiro-ministro (Lourenço Lopes), a Secretária de Estado da Família e Inclusão Social (Lídia Lima) e o da Economia Digital (Pedro Lopes).
Conforme explicações de Ulisses Correia e Silva, o Ministério da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial terá como atribuições principais a promoção e atração de investimentos privados nacionais, estrangeiros e da diáspora, a agilização e acompanhamento dos processos de investimentos na fase de decisão, de execução e pós-investimento. Além disso, vai trabalhar no domínio da qualificação profissional, empreendedorismo e autoemprego e terá superintendência sobre instituições públicas como a Cabo Verde Trade Invest, a Proempresa, Progarante, IEFP…
Ao ficar apenas com as Finanças, o vice-Primeiro-ministro, conforme o chefe do Executivo, terá maior disponibilidade para a coordenação económica de políticas transversais que contribuem para a estabilidade macroeconómica, o crescimento económico e o emprego.
Com a remodelação são extintos os cargos de Secretário de Estado do Fomento Empresarial do Ministério das Finanças e do Fomento Empresarial e ainda do Ensino Superior.