O Partido Popular pretende realizar esta quinta-feira, 21, uma manifestação pacifica na ilha da Boa Vista para alertar o Governo, a sociedade civil e as organizações internacionais sediadas no país para as dificuldades que os membros da direcção estão a enfrentar, face a lentidão da Protecção Civil em facilitar o seu regresso à capital. Toda a direcção do PP está retida naquela ilha, onde se encontrava de visitas, quando foi decretado a interdição de viagem por via marítima ou aérea.
Amândio Barbosa Vicente evoca a Resolução nº 63/2020, de 20 de abril, que regula o regresso às respectivas residências das pessoas que foram surpreendidas com a interdição das ligações aéreas e marítimas e que ficaram retidas em outras ilhas. Este afirma que, apesar da boa-fé deste dispositivo legal, poucas pessoas abrangidas por esta situação conseguiram regressar para a sua ilha, a sua casa. Entre os que ficaram estão os dirigentes do PP.
Volvidos dois meses e, não obstante as reclamações, continuam “presos” na ilha das Dunas, com todos os constrangimentos económicos e pessoais. São estas as motivações para esta manifestação pacifica que, de acordo com Vicente, visa alertar o Governo, a sociedade civil e as organizações internacionais radicadas em Cabo Verde sobre as dificuldades que estão a enfrentar face à lentidão das autoridades, nomeadamente a Protecção Civil, pondo assim em prática a Lei de regresso às nossas residências.
A concentração será no bairro da Barraca às 10 horas do dia 21, com passagem a cem metros da Protecção Civil, rumo ao Largo de Santa Isabel. Os dirigentes do Partido Poluar pretende marchar munidos de cartazes, altifalantes e palavras alusivas ao protesto que vão realizar.