O Primeiro-ministro garantiu na segunda-feira, numa entrevista de balanço de três anos do segundo mandado do seu governo, que o aparelho de TAC prometido ao Hospital Baptista de Sousa já está em Cabo Verde. Ulisses Correia e Silva afirmou ainda que, neste momento, as instalações estão a ser preparadas para receber o equipamento, uma reivindicação antiga e bastas vezes reiterada pelos sanvicentinos também, por diversas vezes, reportado pelos partido da oposição no Parlamento.
“Está quase. O aparelho já está no país e as instalações estão a ser adaptadas para o receber. Foi esta a informação que recebi”, disse o Chefe do Governo, que aproveitou para esclarecer algumas das reclamações do pessoal da saúde, designadamente revisão salarial, regulamentação da carreira dos médicos, enfermeiros e técnicos, sobrecarga de trabalho devido não a contratação de quadros para os hospitais e delegacias de saúde e regularização das prestações ao Instituto Nacional da Previdência Social.
Correia e Silva admitiu que, no que tange à demais reivindicações, existe um compromisso assinado com os três sindicatos do sector, que está a ser cumprido. Citou, a título de exemplo, a questão da sobrecarga das horas extraordinárias em que um oficio, que já está a ser implementado. “Estamos a trabalhar no sentido de adaptar as carreiras ao Plano de Carreira, Funções e Remunerações, que vai garantir, por exemplo aos médicos, ao contrário do PCCS, fazer uma hierarquização dasprofissões. Entendo que um técnico superior, que seja conselheiro do PM, não deve receber a mesma remuneração, em termos de qualificação, que um médico.”
Para isso, diz, o Governo está a ajustar as carreiras, a tabela remuneratória e a evolução. “Está em curso e, dentro dos prazos estabelecidos nesse acordo, iremos cumprir. As pendências estão a ser regularizadas e outras reivindicações que estão previstas, designadamente a nível do desenvolvimento da carreira, formação, o recrutamento de novos médicos e enfermeiros também estão em processo, partes já concretizadas e outros com concursos. Temos um calendário e fazemos questão de o cumprir porque não é só um problema reivindicativo, mas de razões necessárias e que devem ser executadas.”
Em suma, para PM, o cumprimento do acordo vai contribuir para melhorar todo o sistema de saúde.