A ministra Filomena Gonçalves revelou hoje que o Governo intentou uma ação judicial para arrestar o único Boeing afecto à TACV/CVArilines, aeronave que está retida no aeroporto internacional Amilcar Cabral, na ilha do Sal. Era para o avião levantar voo no dia 18, mas foi impedido pela ASA, pelos vistos, por ordens superiores. Como avança a governante, o Executivo pediu o arresto para proteger os superiores interesses de Cabo Verde, sendo certo que o objectivo do Palácio da Várzea é reaver os 51 por cento do capital social vendido à empresa islandesa Loftleidir Cabo Verde o quanto antes.
“O acordo assinado com a Loftleidir previu a cedência das partes em diferentes sectores, igualmente compromissos e responsabilidades para permitir o reinicio das operações de forma organizada e sem sobressaltos. Todavia, o Governo foi acompanhando o cumprimento do acordo e concluiu que a outra parte não vinha cumprindo pelo que decidiu fazer a reversão parcial da privatização efectuada e que corresponde a 51% do capital vendido à Lofteidir em marco de 2019”, avançou em conferência de imprensa.
Filomena Gonçalves enfatizou que o Governo está a tomar as medidas assertivas para reaver a companhia aérea de bandeira e assegurar as ligações internacionais de transporte de passageiros e cargas sem ficar a depender de outras transportadoras internacionais. No entanto, a governante não pode precisar quando será a retoma dos voos, pois deixou claro que ainda o Estado não é dono da CVA.