O Governo alertou hoje para o facto de o ano lectivo continuar em curso na modalidade de aulas à distância, por causa do novo coronavírus. O Executivo esclarece que, após muita ponderação, e a pensar primeiramente na defesa da saúde pública, decidiu que as aulas devem passar a ser não-presenciais e assegura que o ministério da Educação equacionou vários cenários sobre a continuidade do ano lectivo, desde o início da pandemia.
Assim, prossegue, o ME optou por desenvolver conteúdos pedagógicos utilizando outros recursos e usar a modalidade de ensino à distância que devem continuar até o término do ano lectivo em curso. Deste modo, fica esclarecido que as aulas prosseguem até o final do ano lectivo, mas não-presenciais.
Segundo o Governo, os professores estão de momento num abnegado trabalho de apoio aos alunos atraves da educacao à distância e os docentes estarão envolvidos no processo de avaliação do terceiro trimestre. “O Ministério da Educação está a preparar as orientações sobre o novo processo de avaliação, a analisar a recalendarização do ano letivo 2020/2021, para que nenhum aluno fique prejudicado com a modalidade de avaliação administrativa prevista na lei”, informa a nota do Executivo, que realça que todos os docentes e a comunidade educativa devem estar empenhados para que o ano lectivo presente termine da melhor forma e o próximo comece com tranquilidade.
Recorde-se que Ulisses Correia e Silva anunciou no dia 2 de Maio que as aulas presenciais só serão retomadas no próximo ano lectivo e que a avaliação dos alunos seria efectuada com base nas notas do 1° e 2° trimestre, com possibilidade de recurso. O Chefe do Executivo adiantou ainda que as provas nacionais presenciais de avaliação do 12° ano de escolaridade serão realizadas este ano.
KzB