Fim da emergência sanitária da Covid-19: PM agradece apoios e pede mais confiança em Cabo Verde e nas suas capacidades

O Primeiro-ministro agradeceu os profissionais de saúde, a Proteção Civil, as igrejas e a sociedade civil, mas também os parceiros de desenvolvimento e a diáspora pelo apoio concedido a Cabo Verde durante a pandemia da Covid-19. Numa declaração ao país, na sequência do fim desta emergência sanitária decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Ulisses Correia e Silva pediu mais confiança no país e nas suas capacidades e prometeu continuar a aumentar a resiliência e o desenvolvimento sustentável do arquipélago. 

O Chefe do Governo fez uma breve retrospectiva da pandemia da Covid-19 e elogiou todos os que participaram deste combate, em tempo útil e com qualidade. “Gostaria de saudar os profissionais de Saude, os membros do SNPC, as igrejas e as organizações da Sociedade Civil. Foram de uma grande entrega e dedicação no combate a Covid-19. Agradecer também os parceiros de desenvolvimento pelo apoio concedido a Cabo Verde. Foi extraordinária a capacidade de resposta”, afirmou. 

Os agradecimentos foram extensivos à diáspora que, de acordo com o Primeiro-ministro, em plena crise aumentaram as remessas, atingindo 18% do Produto Interno Bruto em 2022. Segundo o governante, foram mais de 3 anos de pandemia que colocaram o mundo em crise:sanitária, económica e social e humanitária, e que atingiram de forma mais severa os países em desenvolvimento. “Cabo Verde foi dos países mais afectados em termos económicos. A contração econômica de 19,3% em 2020 diz tudo. Em consequência, o desemprego e a pobreza aumentaram em 2020”, constatou.

Correia e Silva congratulou com as medidas de segurança e proteção sanitária que permitiram ao país níveis elevados de vacinação, proteção do emprego, do rendimento e das empresas, e mitigar o impacto sobre as pessoas. “Em plena pandemia realizamos três eleições: autárquicas em 2020, legislativas e presidenciais em 202. Não colocamos a democracia em quarentena. E ela continua forte. Concebemos e implementamos um forte programa de recuperação económica. De uma quebra de 19,3% em 2020, a economia cresceu 7% em 2021 e 17,7% em 2022. Reduzimos o desemprego e a pobreza.”

Lembrou ainda que a crise da pandemia foi agravada pela inflacionista, provocada pela guerra da Ucrânia, testando mais uma vez a resiliência de Cabo Verde. Diante deste cenário, disse, as pessoas e as empresas foram novamente protegidas com medidas de mitigação para fazer face ao aumento dos preços dos combustíveis, da electricidade e dos produtos da primeira necessidade. “Continuamos a executar o programa de recuperação económica e de proteção dos rendimentos. Ao mesmo tempo, reforçamos o nosso compromisso com aumento da resiliência e com o desenvolvimento sustentável.”

Agora, conclui, o momento é de reforço da confiança em Cabo Verde e suas capacidades, e de continuar a lutar para o desenvolvimento sustentável do país.

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