Chineses em Cabo Verde tranquilos sobre coronavírus: “Não há risco para nossos familiares e nem para o comércio”

O representante da comunidade de empresários  chineses em Cabo Verde mostra-se tranquilo em relação ao Coronavírus, uma vez que, diz, a maioria dos familiares reside em zonas mais afastadas dos focos da epidemia na China. Ao mesmo tempo mostra-se confiante de que o surto não irá atrapalhar o comércio das suas lojas em Cabo Verde, apoiando-se no timming – as férias que se iniciaram recentemente – que lhe dá mais garantia do isolamento do vírus. Lin Jie confia ainda que o governo daquele país asiático fará de tudo para rapidamente conter o surto.

A situação se mostra favorável, devido ao ano novo que iniciou a 24 de Janeiro, por ser um período em que a maior parte das fábricas entram de férias, pelo que não há risco da propagação do vírus”, acredita Lin Jie, o presidente da associação dos Empresários Chineses em Cabo Verde .

O tamanho geográfico da China é para Jie uma mais valia, tendo em conta que, a seu ver, trava a chegada da epidemia a algumas localidades, nomeadamente aquelas em que se residem seus familiares. “A China é grande e isso nos deixa mais tranquilos em termos da propagação. Por outro lado mantemos sempre contacto via internet e percebemos que os meus familiares estão bem de saúde e serenos”, garante.

A preocupação deste comerciante chinês diminuiu ainda mais com o estabelecimento em definitivo da família em Cabo Verde, há dois meses. Mesmo assim, este procura tranquilizar também os outros comerciantes ao defender que a situação está controlada e que a medicação necessária já disponível e ajudará com que os infetados se recuperem.

O comerciante Paulo Pan, que acredita que Cabo Verde está salvaguardado do vírus, também aposta que a China irá controlar rapidamente o vírus. De tao confiante que está, Pan prevê uma data em que o que o vírus poderá ser erradicado: “dentro de dois meses”.

Pede por sua vez aos cabo-verdianos tranquilidade, uma vez que, garante, “não ha risco deste vírus chegar nem pelas mercadorias e nem pelos comerciantes”.

Sidneia Newton (Estagiária)

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