A notícia do sequestro e agressão do jornalista António Aly na Guiné-Bissau revoltou os colegas aqui no país e suscitou uma reação imediata da Associação de Jornalistas de Cabo Verde. Em comunicado, a AJOC afirma que condena “qualquer violência e agressão contra jornalistas”. Diz ainda que, quando um jornalista é espancado, é a democracia que sangra.
Na nota, o Sindicado dos Jornalistas de Cabo Verde afirma que tem emprestado a sua voz na condenação de todo e qualquer acto de violência contra jornalistas e exigido, em sintonia com a Federação Internacional dos Jornalistas, da União dos Jornalistas Africanos e da Federação dos Jornalistas de África, assim como da Federação dos Jornalistas da CPLP, que se ponha um fim à impunidade nessa sanha predadora e desenfreada.
Em nome dos jornalistas nacionais, a direção da AJOC solidariza-se com Aly e garante estar, em articulação com as organizações referidas, empenhada em conceder-lhe todo o apoio que se mostrar necessário nesta altura. “Esperamos, no entanto, um posicionamento célere e destemido por parte da nossa congênere, o Sindicato dos Jornalistas da Guiné-Bissau, bem como da Ordem dos Jornalistas desse país, onde o António Ali tem exercido a profissão de jornalista há um ror de anos em condições, deveras, bastante adversas”, refere esta agremiação profissional.
A AJOC termina dizendo que desempenhará, como sempre fez, o seu papel na defesa intransigente da liberdade de imprensa e da integridade física e moral dos jornalistas, independentemente de serem cidadãos cabo-verdianos ou não, ou de serem ou não membros da AJOC.