Brasileiro desmaia após 34h seguidas fazendo “toques” com bola e entrar no Guinness Book

Recordista mundial de embaixadinhas (mais conhecidas em Cabo Verde por txim-txim ou toque), Ricardo Silva Neves, de 57 anos, estabeleceu um novo marco: foram 34 horas e 5 minutos batendo bola, no passado domingo numa praia do litoral de São Paulo. Ele chegou a usar a casa-de-banho sempre fazendo os toques e desmaiou assim que quebrou o recorde. “Quando fui ao banheiro, coloquei a bola na nuca para fazer xixi, e fica tudo sendo filmado e transmitido no telão para o público acompanhar. Menos as partes íntimas. Se tivesse chuveiro, eu teria tomado banho e feito a barba, também”, brinca.

O marco anterior era do próprio Ricardinho das Embaixadinhas, como é conhecido no Brasil, realizado em março de 2020. Ele foi até Belo Horizonte (MG) e não deixou a bola tocar o chão por 34 horas, 4 minutos e 16 segundos.

Ricardinho mora em Curitiba, no Paraná, e ficou desde as 11h de sábado (13) batendo bola na Concha Acústica, localizada na orla do bairro Gonzaga. O tempo pretendido foi alcançado por volta das 21h, e uma multidão que o acompanhava vibrou com a conquista.

O objetivo do recordista é chegar a 48 horas seguidas com a bola nos pés, mas que vai indo pouco a pouco, para acostumar o próprio corpo ao período de exercício. “O final é sempre desgastante. Durante a madrugada vem o sono também, mas os bombeiros me ajudaram bastante para não dormir. Tem hora que a bola parece que pesa 50 kg”, disse.

Ricardinho conta que chegou a desmaiar assim que terminou os toques. “Quando meu filho veio me abraçar, deu aquele apagão. Fiquei meio tonto e caí para trás, não vi mais nada. Depois acordei e fui para a galera comemorar”, recorda.

“Quando fui ao banheiro, coloquei a bola na nuca para fazer xixi, e fica tudo sendo filmado e transmitido no telão para o público acompanhar. Menos as partes íntimas. Se tivesse chuveiro, eu teria tomado banho e feito a barba, também”, brinca.

Na próxima segunda-feira, uma equipa do The Guinness Book vai entregar-lhe uma acta homologando o recorde, que já deve ser publicado na edição de 2022 do livro. A bola utilizada para quebrar o recorde será doada para uma instituição para ser leiloada. A renda será destinada para a organização Médico Sem Fronteiras.

C/Globo.com

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