O jornalista Orlando Lima foi reeleito no dia 2 de abril presidente do Observatório da Cidadania Activa, organização que passa a contar com os préstimos de Jorge Carlos Fonseca, ex-Chefe de Estado, como conselheiro. Outra novidade saída da assembleia realizada na cidade do Mindelo é que essa ONG vai mudar a denominação para Observatório da Cidadania Activa e Direitos Humanos para acompanhar e agir na área dos direitos humanos. Uma medida que é assumida, conforme nota à imprensa, com a anunciada extinção da Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania.
“A nova direção, do ponto de vista da igualdade de género, ficou mais equilibrada. São 6 mulheres e 7 homens nas funções diretivas, entre a Assembleia-Geral, a Direção e o Conselho Fiscal. Destacamos a entrada de duas mulheres para a vice-presidência: as professoras universitárias e ativistas Celeste Fortes e Lia Medina”, informa o observatório, que enfatiza ainda a entrada de universitários na organização e a constituição de comissões de trabalho nas áreas da ciência, igualdade de género, juventude, cidadania e direitos humanos.
Durante a assembleia geral, assegura nota assinada pelo secretário Lucas Monteiro, foram apreciadas e aprovadas as actividades e contas de 2021, bem como analisado o percurso feito pelo Observatório nos 3 anos de existência. Ficou entendido que esse organismo tem ainda desafios pela frente, como reforçar o seu trabalho no terreno enquanto ONG defensora e promotora da educação para a cidadania ativa, os direitos humanos, a democracia, a inclusão, a justiça social e a promoção de boas práticas.
Outra meta é alargar a atuação a todo o país e estender a rede de pontos focais dentro e fora de Cabo Verde para um melhor monitoramento das questões relacionadas com a sociedade civil. A direção deverá ainda encontrar novas fontes de financiamento e realizar um estudo sobre o exercício da cidadania em Cabo Verde.
Orlando Lima foi reconduzido ao cargo com o voto unânime dos presentes na assembleia.