Está a crescer nas redes sociais um movimento de solidariedade para com a família das três crianças que morreram carbonizadas numa casa de tambor, na localidade de Pedra Rolada. A iniciativa partiu quase que em simultâneo do movimento Sokols 2017 e da professora Liliana Fonseca, que resolveram juntar esforços em vez de trabalharem de forma isolada. Do contacto com Salvador Mascarenhas e Liliana Fonseca, o Mindelinsite ficou a saber que várias pessoas já manifestaram disponibilidade em ajudar naquilo que for preciso.
Neste momento estão pessoas no terreno a mobilizar recursos. Há alguns aspectos prioritários, como arranjar roupas para um bebê de cinco meses que está sob os cuidados de uma tia e a abertura de uma conta bancária no nome dessa família, para que possa receber directamente todo o apoio financeiro disponibilizado por residentes e emigrantes. Para os organizadores dessa onda solidária, a abertura da conta é urgente, pelo que estão a ajudar os pais dessas crianças a reaver os documentos, já que foram destruídos pelo fogo. Até porque, dizem, há uma menina de 11 anos que ficou bastante queimada vai precisar de medicamentos e fazer fisioterapia.
“Fizemos uma listagem das necessidades imediatas e tem havido uma onda de solidariedade. O nosso propósito é conseguir construir uma casa mais condigna para a família. Há um arquitecto disposto a ajudar no projecto e uma empresa que ofereceu a parte eléctrica”, ilustra Salvador Mascarenhas. Segundo este activista, o terreno onde a casa de tambor foi construída é da Câmara de S. Vicente e, como a autarquia já prometeu auxiliar as vítimas do incêndio, precisa aguardar para saber como conciliar as acções.
No Facebook, vários internautas aplaudiram essa iniciativa e juntaram as suas vozes a esse movimento de solidariedade. Segundo Liliana Fonseca, o trabalho de recolha de fundos está a ser desenvolvido em concertação com os serviços sociais da Polícia Nacional e até agora tudo está a correr da melhor forma.
