Obra, encontro e “Game of Thrones”

Por Nelson Faria

  1.  Qualquer obra pública tem seu objectivo e sua utilidade, mormente a asfaltagem de uma estrada muito utilizada e que, se aproveitado as diversas potencialidades da Baía das Gatas, poderá efectivamente ser uma mais-valia. Com isto resolve-se o problema de São Vicente? Nem pensar. Não é a primeira e nem será a ultima obra, nem a primeira e nem a ultima estrada asfaltada, que se faz em São Vicente, também, com o dinheiro dos impostos que contribuímos. A obra é perfeita? Pode eventualmente ter falhas, ou necessidades de melhoria, particularmente algumas reivindicadas por alguns internautas e, sobretudo, pela população de Lameirão? Deveriam reivindicar como fizeram, com escritos no pavimento? Eu não concordo. Compreendo, mas mesmo com as explicações, não concordo. Os extremismos, os radicalismos e os fanatismos não ajudam a resolver problemas. A moderação o bom-senso e a razoabilidade sim. As acções extremas devem ser as últimas e nunca as primeiras. É possível introduzir melhorias que vão de encontro com as necessidades de todos? Sim? Então que centremos nas melhoria a serem feitas. Agora, fica o registo que os escritos no chão de uma estrada têm mais impacto que uma manifestação de doze mil cidadãos e que são considerados vandalismo ao património publico quando temos outros exemplos nem tidos nem achados nesta qualificação de vandalismo sabendo dos valores que incorrem ao erário público (mau planeamento, má execução e derrapagem nas obras, por exemplo).
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