Carta aberta à Sra. Comandante Regional da PN de S. Vicente

Primeiramente, quero demonstrar a minha absoluta perplexidade perante as suas declarações ao jornal Mindelinsite sobre um assunto que a comandante ficou de entrar em contato comigo para esclarecimentos e possível entendimento.

Sra Comandante, quando um cidadão se dirige à esquadra policial para apresentar uma queixa, este deve ser recebido com o melhor respeito e empatia possível. 

Pode pois resultar que essa pessoa esteja sobre uma enorme carga emotiva para apresentar e queixar-se.

O respeito e a empatia não foram apercebidos por mim naquela segunda-feira, 22 de agosto, primeiro dia que tentei apresentar a queixa. Ao invés disso, minha sensação foi de incredulidade e impotência, perante o comportamento classista e machista do agente que me atendeu.

Porém, posso entender que é um comportamento à parte do caracter de uma pessoa e da carga emocional que se encontra o cidadão que vai queixar. Mas, para mim, o que não é normal:

É nisso que a comandante deve pensar seriamente.

Sra. Comandante, há muito trabalho a ser feito, apurar responsabilidades e dar instruções adequadas para que os agentes policiais possam atuar de forma correta, com respeito e empatia perante o cidadão que recorre à esta instituição do Estado, procurando salvaguardar seus direitos garantidos pela Constituição da República.

Sra. Comandante, há muito trabalho em frente, a minha pergunta é: É capaz de realizar este trabalho para que haja uma justiça mais justa e equitativa a todos os cidadãos”

Eurídice Tatiana Silva Lopes

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