Um grupo de voluntários e equipas especializadas do Parque Nacional do Iguaçu – do lado brasileiro – realizaram, na segunda-feira, uma ação alusiva ao Dia Mundial do Ambiente, assinalado ontem. Foram recolhidos mais de 158 kg de moedas de cerca de 40 países, atiradas por turistas.
De acordo com a assessoria do Parque, a maioria das moedas, que totalizam cerca de 600 euros, já estava em processo de corrosão. Os biólogos explicam que muitas moedas se dissolvem com o tempo e seus metais pesados, como níquel e cobre, causam contaminação da água. Além disso, os animais podem confundir as moedas com presas e a ingestão causar problemas ao organismo.
Atirar as moedas no Iguaçu, para alguns turistas, é a chance de fazer um pedido, mas para o parque, representa um problema ambiental. Segundo o gerente de sustentabilidade, André Franzini, é preciso conscientizar os visitantes para que evitem a prática, tanto de jogar moedas, quanto de outros itens.
“Desenvolvemos esta ação para limpar o rio, porque algumas pessoas vêm para cá e acabam ‘jogando’ a moeda como uma forma de fazer um pedido. Mas o segundo ponto, mais importante, é promover a consciencialização dessas pessoas”, explicou André Machado Franzini.
Os valores recolhidos serão usados em um projecto ambiental do Parque Nacional. Quanto às oxidadas, a assessorai informou que está-se a avaliar a doação para um projecto de memória do Grémio Esportivo Social do Foz de Iguaçu, já que parte significativa das moedas é de origem estrangeira.
C/ Agências