Trump confirma morte de chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi

O chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, morreu durante uma operação militar dos EUA na Síria, confirmou Donald Trump, presidente dos EUA, durante pronunciamento nesta manhã de domingo (27). Trump afirmou que al-Baghdadi, um dos terroristas mais procurados do mundo, se suicidou ao explodir um colete com explosivos, ao lado de três crianças. Ele estava sendo perseguido numa operação com oito helicópteros na província de Idlib, no noroeste da Síria.

Segundo Trump, o corpo foi identificado 15 minutos depois, por meio de teste de DNA. Outras pessoas ligadas ao Estado Islâmico também morreram e algumas foram capturadas e estão presas.

O Presidente norte-americano agradeceu a ajuda de informações obtidas junto de outros países como Rússia, Turquia, Síria e Iraque. Trump disse que os russos, no entanto, não sabiam detalhes da operação. Ele também acrescentou que os EUA ainda não cogitam uma retirada da Síria.

O líder da organização jihadista apareceu pela 1ª vez em 5 anos, em abril deste ano, em um vídeo de propaganda transmitido pelo Estado Islâmico.

Nascido na cidade de Samarra, no Iraque, em 1971, com o nome Ibrahim Awad Ibrahim Ali al Badri al Samarrai, Baghdadi trabalhou como imã durante anos, antes de se unir à resistência armada contra a ocupação americana do Iraque, em 2003.

Foi detido e encarcerado no campo de prisioneiros de Bucca, administrado pelos EUA, em 2004, antes de se reengajar na luta jihadista.

Ibrahim, o antigo orador, também conhecido como Abu Duaa, optou finalmente pelo codinome Abu Bakr al Baghdadi al Hosseini al Quraishi, em homenagem a Abu Bakr, primeiro califa após a morte de Maomé, e à tribo do profeta, Al Quraishi.

Baghdadi é considerado um dos terroristas mais procurados no mundo e os Estados Unidos ofereciam US$ 25 milhões por qualquer informação sobre ele. As incógnitas em torno de Abu Bakr al Baghdadi são incontáveis e aumentaram depois que ele perdeu o “califado” que proclamou em 2014 na cidade iraquiana de Mossul e que se expandia até a Síria.

Dado como morto em várias ocasiões, Baghdadi costumava publicar mensagens de áudio encorajando seus seguidores a continuarem sua chamada “guerra santa”.

C/Globo.com


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