Os Estados Unidos fecharam o espaço aéreo da Venezuela, que se encontra interdito a voos neste momento, conforme informação divulgada pelo presidente Donald Trump na plataforma Truth Social. “A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de droga, por favor considerem o espaço sobre e à volta da Venezuela totalmente fechado”, redigiu Trump, dando indicação sobre a escalada da tensão com o Estado presidido por Nicolás Maduro.
O aviso dos Estados Unidos chega logo depois de o regulador de aviação norte-americano ter avisado as companhias aéreas para o perigo de sobrear esse país da América do Sul. A mensagem surtiu logo o seu efeito, tendo algumas companhias cancelado voos para Caracas.
Em resposta, o governo venezuelano revogou as licenças de operação de seis companhias: TAP, Ibéria (Espanha), Avianca (Colômbia), Latam Airlines (Chile), Turkish Airlines (Turquia) e Gol Linhas Aéreas (Brasil). Além disso, Nicolás Maduro acusou a América de agir com impulso imperialista ao ameaçar atacar Venezuela.
A administração Trump tem acusado o governo da Venezuela de estar envolvido no tráfico de droga, acusação que o regime de Maduro nega. O certo é que as forças norte-americanas têm estado ativas e levaram a cabo 21 operações desde setembro contra barcos que alegadamente transportavam droga no Caribe e Pacífico, causando dezenas de vítimas mortais.
As forças dos EUA mobilizadas para as operações contra o narcotráfico são gigantescas, tendo os Estados Unidos deslocado para as águas venezuelanas o seu maior porta-aviões. Analistas apostam que a América deverá optar por ataques aéreos e operações especiais em vez de uma guerra aberta.
