Trauma contundente apontado como causa da morte da brasileira que caiu num vulcão na Indonésia 

Os resultados da autópsia ao corpo de Juliana Marins, a jovem brasileira encontrada morta quatro dias após cair no vulcão Rinjani, na Indonésia, revelam que a causa da morte foi um trauma contundente, que provocou danos nos órgãos internos e hemorragias, informam as autoridades da Indonésia.

Encontrámos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, disse o médico legista Ida Bagus Alit, em conferência de imprensa, citado pela BBC Brasil. O responsável detalhou que Juliana Marins “sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo”.

“Da mesma forma, no tórax e no abdómen, houve hemorragias significativas, mas nenhum órgão apresentou sinais que indicassem hemorragias lentas. Isto sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos”, sublinhou o médico. Este estima que a morte de Juliana terá ocorrido cerca de 20 minutos após sofrer os ferimentos, reforçou o médico.

O especialista explicou ainda que não havia sinais de que Juliana Marins morreu de hipotermia, uma vez que o corpo não tinha lesões associadas à condição, como lesões nas pontas dos dedos.

Marins caiu no sábado e seu corpo recuperado na quarta-feira, após os esforços de busca e resgate terem sido prejudicados pelo mau tempo e pelo terreno acidentado. A jovem tinha embarcado numa aventura pela Ásia, passando pelas Filipinas, Vietname, Tailândia e Indonésia – onde chegou no final de fevereiro. As autoridades brasileiras se comprometeram a arcar com os custos do traslado do corpo.

C/Agências de notícias

Sair da versão mobile